tag:blogger.com,1999:blog-48489982534694714252024-03-08T14:02:50.298-08:00Deise SantosJornal do Meio Ambiente<a href="http://deisesantosjornalista.blogspot.com/2007/11/curriculum-vitae.html"> Veja meu currículo </a>http://www.blogger.com/profile/02248505466830534291noreply@blogger.comBlogger27125tag:blogger.com,1999:blog-4848998253469471425.post-48478442525867228802007-12-13T17:40:00.000-08:002007-12-13T17:42:23.411-08:00Voluntários Ambientais<div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold; font-size: 130%;">VOLUNTÁRIOS AMBIENTAIS</span><br /></div><span style="font-weight: bold;"><br /></span><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">O Rio Tinguá foi aliado de um Trote Cultural</span><br /></div><br />O trote assombra a vida dos calouros ao ingressarem em uma universidade mas isso não aconteceu com a nova turma de geografia da Universidade Federal Fluminense, os veteranos juntamente com a reitoria resolveram convidar os novatos para uma empreitada mais consciente e politicamente correta: o trote cultural. A tarefa? Um mutirão para limpar as margens do rio Tinguá, localizado em Tinguá, Nova Iguaçu.<br />O dia começou com uma visita à escola de educação ambiental da ONG Onda Verde, acompanhados do diretor da ONG Hélio Vanderlei os universitários puderam conhecer as instalações da escola e os trabalhos de artes realizados pelos alunos que são da própria comunidade.<br />Depois de um breve descanso, sacos de lixo nas mãos e pé na estrada, ou melhor, pé na água. Cerca de 34 pessoas da universidade participaram do evento, dentre elas 24 calouros, além disso alunos e professores da Onda Verde também colaboraram e até um aluno de Geografia<br />da UERJ aderiu ao projeto. Estudante do 8º período de Geografia na UERJ, Alberto Marins participou pela primeira vez de uma ação para coleta de resíduos e notou a falta de pontos<br />de coletagem na região, o que para ele causa o aumento de lixos espalhados pela comunidade. Um trabalho de conscientização junto aos visitantes, bares e comunidade em geral ajudaria<br />na preservação doambiente - diz o estudante.<br />No trecho que foi limpo, cerca 2 km, os voluntários encontraram chapas de carro, esqueletos de cadeiras de praia, latas de óleo, lençóis, colchas, camisetas e muitas sacolas plásticas, ou seja, um retrato da falta de conscientização por parte das pessoas que habitam a região ou que apenas visitam as piscinas naturais.<br />O veterano Madureira está no 6º período de Geografia na UFF e apóia o trote cultural porque assim os calouros participam de atividades sociais inclusive debates sobre política e realidade<br />social, o que tem a ver com a geografia que estuda o espaço físico e a ação do homem no meio ambiente.<br />- Esse tipo de multirão faz com que eles tenham contato com o Meio Ambiente, ou seja,<br />sintam na prática o que é estudar Geografia - diz Madureira.<br />Antenado nas necessidades da área que estuda, Madureira está concorrendo à diretoria do Diretório Central dos Estudantes (DCE) e pretende implantar a Secretaria de Meio Ambiente dentro do DCE, um projeto pioneiro em universidades e que trará benefícios tanto para os alunos<br />como para a própria natureza. A idéia é cuidar da área ambiental de Niterói, Baía de Guanabara e a sociedade ao redor.<br />Ao final do dia os sacos de lixo foram recolhidos pelo pessoal da Emlurb que colaborou com o mutirão, levando até Tinguá um grupo de funcionários e um caminhão para a coleta dos resíduos.<br />A natureza agradece.<br /><br /><br /><span style="font-style: italic; font-weight: bold;"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Matéria originalmente publicada no Jornal do Meio Ambiente - Edição: Junho/2003.</span><br /><br /><a href="http://deisesantosjornalista.blogspot.com/2007/11/curriculum-vitae.html"> <span style="color: rgb(255, 102, 0);"> Veja meu currículo </span></a><br /></span><a href="http://deisesantosjornalista.blogspot.com/2007/11/curriculum-vitae.html"> Veja meu currículo </a>http://www.blogger.com/profile/02248505466830534291noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4848998253469471425.post-84056516075293993832007-12-13T17:37:00.000-08:002007-12-13T17:39:24.563-08:00Riscos Ambientais<div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold; font-size: 130%;">Prevenção de Acidentes com Produtos Perigosos<br />é tema de seminário no Rio de Janeiro</span><br /></div><br />O I Seminário Estadual de Prevenção de Acidentes com Produtos Perigosos, promovido pelas Secretarias de Estado da Defesa Civil - SEDEC/GOPP, de Saúde - SES/RJ, de Meio Ambiente e Urbanismo - SEMADUR/FEEMA e o Ministério da Saúde – MS/CGVAM, aconteceu no período de 11 a 13 de abril de 2005, no Auditório da PETROBRAS. Durante dois dias e meio as palestras foram sempre seguidas de debates que enfocaram os diversos aspectos das atividades industriais e de transporte envolvendo produtos perigosos com ênfase na prevenção e no estudo de acidentes e seus desdobramentos. Os palestrantes convidados explanaram sobre suas áreas de atuação e qual a contribuição de suas instituições para a efetivação do Plano Nacional de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos Químicos Perigosos – P2R2.<br />O representante do Ministério da Saúde, Guilherme Franco Neto, na abertura do seminário, comentou sobre outros seminários nos moldes desse que aconteceu em outros estados brasileiros como Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, que também visaram a implantação do P2R2 e defendeu a criação de um sistema de informação integrado pra realizar o trabalho em conjunto. Ele parabenizou a Secretaria Estadual de Saúde pela iniciativa de organizar o evento junto com um órgão ambiental e a defesa civil e disse ter boas expectativas após o término do seminário.<br />O Secretário Nacional da Defesa Civil, Ministério da Integração Nacional, Coronel Bombeiro Militar Jorge do Carmo Pimentel ressaltou a importância da qualidade de vida da população e do Meio Ambiente e, apontou como desafio a questão de fazer com que a população conheça o risco e saiba conviver com ele, para assim, participar como atores dos processos de atuação e prevenção dos acidentes.<br />Jorge do Carmo defende esse esclarecimento para que a comunidade não seja surpreendida pelos acidentes e acha importante que os hospitais estejam aparelhados para esse tipo de emergência. Como exemplo de falta de informação o Coronel citou o caso de Cataguazes em que as pessoas não sabiam como proceder. Caso esse que foi citado durante boa parte do evento, já que foi um dos últimos acidentes com produtos perigosos de grandes proporções que aconteceu no país.<br />Vitor Zular, Secretário Nacional de Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, comentou sobre a característica da articulação e integração vertical e horizontalmente nos diversos temas de atuação no que diz respeito a produtos perigosos em geral e, assim como Guilherme Franco Neto ele defende que só uma integração pode ajudar no enfrentamento dessas questões de acidentes. O secretário comentou que assim que assumiu a secretaria, a ministra Marina Silva falou com ele sobre sua preocupação com os acidentes com produtos perigosos e os riscos ambientais decorrentes deles.<br />Sobre o P2R2, o secretário informou que em 2003 iniciou um processo para a adequação de um termo de compromisso entre o Ministério do Meio Ambiente e as secretarias estaduais, articulados com ABEMA e SISNAMA, para tratar da intersetorialidade exigida pelo Plano Nacional. Ele completou dizendo que o Fundo Nacional do Meio Ambiente tem apoiado a iniciativa de se fazer mapeamentos e, assim, dispor de um sistema de informação georeferenciado para a questão de identificação das áreas de riscos.<br />O Secretário de estado da Defesa Civil e Comandante Geral do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, Coronel Bombeiro Militar Carlos Alberto de Carvalho, pontuou o esforço do estado do Rio de Janeiro, com a instalação da primeira unidade do CBM totalmente dedicado à questão dos acidentes com produtos perigosos, chamado Grupamento de Operações de Produtos Perigosos (GOPP).<br />Durante o painel sobre Acidentes Industriais Ampliados: o caso de Cataguazes e a Intersetorialidade nas Ações de Resposta, o coronel Carlos Alberto de Carvalho explanou sobre tais ações, entre elas a contenção dos efluentes que foi feita depois de uma semana do acidente, o monitoramento da qualidade da água, com a captação móvel da CEDAE e o monitoramento da FEEMA e Vigilância sanitária. Para tais ações, foram envolvidos pessoas e equipamentos especializados.<br />Com o abastecimento de água potável interrompido em oito municípios, a solução foi abastecer as comunidades com as viaturas da Defesa civil e depois distribuir caixas d’água comunitárias. Além disso, foi feito um cadastro dos pescadores e produtores da região.<br />O coronel listou as ações que estão em curso, como a elaboração de mapas, confecção de plano de contingência, curso de administração para redução de desastres e a distribuição de cartilhas nas escolas, esta ação faz parte do programa de educação ambiental do GOPP.<br />Ele defende que uma sociedade não pode aceitar a ocorrência de tragédias, ela deve sim preveni-las e não lamentá-las.<br /><br />A vice-presidente da FEEMA e engenheira química Elisabeth Lima traçou um breve histórico sobre o acidente ocorrido na Indústria Cataguazes de Papel, quando a barragem de rejeitos rompeu. Entre os danos ambientais, ela destacou a morte de animais de grande porta e de toda a ictiofauna dos rios Pomba e Paraíba do Sul, por terem sido atingidos pelo efluente industrial. A vice-presidente da FEEMA ressaltou que a intersetorialidade – articulação com outros órgãos - foi o diferencial para que as ações fossem coordenadas e executadas com eficiência, de modo a atender às necessidades das comunidades das cidades atingidas.<br />Discordando um pouco da vice-presidente da FEEMA, o diretor do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Aluízio de Araújo, reclamou que a SES não foi comunicada imediatamente sobre o acidente.<br />Mesmo não recebendo a notificação imediatamente, a SES deu sua contribuição no atendimento às comunidades atingidas e contou com o apoio integrado do Laboratório Central Noel Nutels, da vigilância sanitária, epidemiológica e ambiental que fizeram a monitoração da água. Como sugestão, ele disse ser interessante acontecer uma capacitação técnica na área de saúde, no que diz respeito a saneamento para intervenção em agravos e acidentes na água distribuída para o consumo humano.<br />Para falar sobre o acidente ocorrido na área do Cortume Carioca foi convidado o biólogo e Analista Ambiental da FEEMA, Carlos Eduardo Strauch. Ele falou sobre o incêndio que ocorreu na área pertencente ao Cortume Carioca, causado pela disposição clandestina de produtos químicos. A operação para controlar o fogo contou com a participação de vários órgãos, entre eles o Corpo de Bombeiros da Penha e de Guadalupe, o GOPP, a Defesa Civil, COMLURB, CEDAE, Rio-Luz, Rio-Água, FIOCRUZ, além das Secretarias Municipal e Estadual de Meio Ambiente, conforme previsto no P2R2. Além de empresas privadas que foram acionadas por poderem contribuir por conta do tipo de atividades que exercem, entre elas a Bayer, Tribel, SOS COTEC e a Refinaria de Manguinhos.<br />Entre as ações do Serviço de Controle de Poluição Ambiental da FEEMA no caso do Cortume Carioca, ele apontou a contenção feita com areia para que o efluente – resultante da água do combate ao incêndio - não caísse na rede de esgoto e assim fosse para a Baía de Guanabara. Além da coordenação e acompanhamento de retirada e limpeza do galpão feita em parceria com os outros órgãos.<br /><br />A Engenheira Lívia Arueira do CSS/DRT-RJ/TEM, em sua palestra, falou sobre a prevenção de grandes acidentes industriais ampliados e a Convenção 174 da Organização Internacional do Trabalho. Ela associou o crescimento das atividades e movimentos industriais e tecnológicos com o aumento dos riscos de acidentes, estes agregados a qualquer processo de mudanças.<br />Na Palestra sobre a Atuação da Polícia Rodoviária Estadual no Atendimento às Emergências com Produtos Perigosos o Dr. Antônio Carlos Correa, da Polícia Rodoviária Federal da Bahia, falou da importância da formação do grupo de coordenação envolvendo representantes de órgãos como a Polícia Rodoviária Federal, Corpo de Bombeiros, concessionária de serviços rodoviários, Defesa Civil, órgãos ambientais, transportador e expedidor.<br />Como a Polícia Rodoviária Federal não tem equipamento de proteção adequado, ao chegar ao local de ocorrência do acidente, o policial deve se aproximar com o vento pelas costas para evitar contaminação. Segundo ele, o papel da polícia rodoviária é guardar a carga para evitar saques e também que o acidente não tome proporções maiores com estes saques, comuns em beiras de rodovias.<br />Durante o seminário ficou claro que a intersetorialidade e a formação de grupos de coordenação, contando inclusive com representantes da área de saúde, são importantes para gerenciar os riscos de acidentes maiores, dando assistência tanto aos envolvidos diretamente no acidente quanto à comunidade no entorno, inclusive com campanhas de informação e esclarecimento dos riscos e as prevenções que devem ser tomadas.<br /><span style="font-weight: bold;"><br />Linha direta: www.defesacivil.rj.gov.br/ e www.saude.rj.gov.br</span><br /><br /><span style="font-style: italic; font-weight: bold;"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Matéria originalmente publicada no Jornal do Meio Ambiente - Edição: Maio/2005.</span><br /><br /><a href="http://deisesantosjornalista.blogspot.com/2007/11/curriculum-vitae.html"> <span style="color: rgb(255, 102, 0);"> Veja meu currículo </span></a><br /></span><a href="http://deisesantosjornalista.blogspot.com/2007/11/curriculum-vitae.html"> Veja meu currículo </a>http://www.blogger.com/profile/02248505466830534291noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4848998253469471425.post-51326427192134539982007-12-13T17:35:00.000-08:002007-12-13T17:36:39.091-08:00Reserva da Biosfera em BH<div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold; font-size: 130%;">Semana da Árvore é comemorada com criação<br />de Reserva da Biosfera em BH</span><br /></div><br />Uma cerimônia realizada no dia 22 de setembro, no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, marcou as comemorações do Dia da Árvore. Nesta cerimônia foi entregue ao Estado de Minas Gerais o diploma de certificação concedido pela Unesco, reconhecendo a Serra do Espinhaço como Reserva Mundial da Biosfera, além disso foram assinados decretos de criação de mais três Unidades de Conservação e entregues os Diplomas de Mérito Florestal e diploma de reconhecimento de criação de 25 RPPN’s (Reservas Particulares de Patrimônio Natural), totalizando cerca de 12 mil hectares de áreas protegidas para as gerações futuras em todo o estado de Minas Gerais. Estiveram presentes na solenidade: Clésio Andrade, Vice-governador de Minas Gerais, Daniele Miterrand, da Fundação France-Libertés, José Carlos de Carvalho, Secretário de Estado de Meio Ambiente, Humberto Candeias Cavalcanti, presidente do Instituto Estadual de Florestas (IEF), entre outras autoridades do governo do Estado de Minas Gerais.<br />Os Diplomas de Mérito Florestal foram entregues às personalidades que contribuíram nas áreas tecnológicas, cientificas e empresariais para o desenvolvimento florestal de Minas Gerais, entre eles o engenheiro florestal Gilberto Malafaia de Oliveira, o professor da Universidade Federal de Viçosa, Vicente Paulo Soares, o diretor da Cenibra (Celulose Nipo-Brasileira), Fernando Henrique da Fonseca e o Diretor de Florestas do IBAMA, Antonio Carlos Hummel.<br />A Serra do Espinhaço tem cerca de 1.200 quilômetros de extensão, composto por cachoeiras, canyons e vales com rochedos escalvados, além de abrigar Campos Rupestres e Campos de Altitude. Na Serra do Cipó, que integra o Espinhaço, encontra-se o maior endemismo da flora e da fauna brasileira e, em conjunto com a Serra da Canastra, a Serra do Espinhaço é um importante sistema de drenagem de bacias como as do São Francisco, Jequitinhonha, Mucuri, Doce e muitos outros.<br />A criação da Reserva foi um trabalho conjunto entre A SEMAD (Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável), pelo IEF e pela ONG SAT (Sociedade Amigos do Tabuleiro), em parceria com IBAMA (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis), FEAM (Fundação Estadual de Meio Ambiente), IGAM (Instituto Mineiro de Gestão das Águas), Fundação Biodiversitas, Instituto Arapoty, Civil Caminhos da Serra, Prefeitura Municipal de Conceição do Mato Dentro, AssociaçãoCivil, PROTE-Rio, UFMG e PUC Minas.<br />O Secretário de Estado de Meio Ambiente elogiou a Srª Daniele Miterrand por sua contribuição ao articular junto à UNESCO para a diplomação da Serra do Espinhaço e criticou o desenvolvimento predatório que promove o uso predatório dos recursos naturais, que, na opinião dele é autofágico por razões econômicas.<br />- A degradação do meio ambiente e a miséria não são determinismos da história. Em Minas Gerais harmonizamos interesse econômico, sua importância para o desenvolvimento social, econômico, mas é fundamental que seja com inclusão social. Esse é o rumo de nossa política ambiental. – diz José Carlos de Carvalho.<br /><br /><br /><span style="font-style: italic; font-weight: bold;"><br /><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Matéria originalmente publicada no Jornal do Meio Ambiente - Edição: Setembro/2005.</span><br /><br /><a href="http://deisesantosjornalista.blogspot.com/2007/11/curriculum-vitae.html"> <span style="color: rgb(255, 102, 0);"> Veja meu currículo </span></a><br /></span><a href="http://deisesantosjornalista.blogspot.com/2007/11/curriculum-vitae.html"> Veja meu currículo </a>http://www.blogger.com/profile/02248505466830534291noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4848998253469471425.post-3973179712361984062007-12-13T17:33:00.001-08:002007-12-13T17:35:02.767-08:00Raio X da Mata Atlântica<div style="text-align: center;"><span style="font-size: 130%;"><span style="font-weight: bold;">SOS Mata Atlântica promove a III Etapa da<br />Expedição “Raio-X da Mata Atlântica”</span></span><br /></div><br />A III Etapa da Expedição “Raio-X da Mata Atlântica”, promovida pela Fundação SOS Mata Atlântica, aconteceu em Santa Catarina de 29 de abril a 01 de maio. A Expedição faz parte das comemorações dos 18 anos de atuação da Fundação e tem por objetivo levar ao conhecimento de todos as diversas ameaças, situações de desmatamento desenfreado e projetos bem-sucedidos que colaboram com a conservação e preservação do bioma.<br />Em três dias de expedição, os participantes tiveram contato com integrantes de ONG’s e demais atores sociais que vêm trabalhando a questão ambiental de forma consciente no Estado que tem 23 Reservas Particulares do Patrimônio Natural.<br />A primeira parada dos “expedicionários do Meio Ambiente” foi Joinville. Com mais de 500 mil habitantes, Joinville tem sua história intimamente ligada à Serra Dona Francisca, pela qual foi aberta uma via de acesso, nos meados do século XIX entre a “Colônia Dona Francisca” e as povoações do planalto, possibilitando a sobrevivência dos primeiros imigrantes europeus e desenvolvimento da região. A travessia da Estrada Dona Francisca era feira em carroças de quatro, seis, oito e doze cavalos que transportavam toda a sorte de cargas e pessoas serra acima e serra abaixo. Alguns pesquisadores afirmam que a Serra só não teve o mesmo fim que boa parte da Floresta Atlântica por conta da sua declividade. Mas a perpetuação de parte dessa serra foi garantida mesmo no final da década de 60, quando o madeireiro Hary Heins Lindner passou a comprar do Domínio Dona Francisca, empresa que administrava os bens da Princesa Dona Francisca, os remanescentes de terras denominadas Caetezal, para garantir a obtenção de matéria-prima (madeira) para a fabricação de revestimentos de tetos, paredes e assoalhos. A extração de madeira durou somente 3 anos, quando em 1971 ele passou a comprar madeira de terceiros e em agosto de 1977, por meio da Portaria 327/77, o então Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF) criou os Refúgios Particulares, mas em menos de um mês Hary Lindner requereu ao IBDF que suas florestas fossem tombadas como Refúgio Particular de Animais Nativos (RPAN), o que foi reconhecido em 09 de fevereiro de 1979, através da portaria 56/79-P e os 10 mil hectares pertencentes ao madeireiro passaram a ser o primeiro o primeiro RPAN e ele pioneiro na preservação de florestas no Brasil.<br />Décadas depois, mais especificamente em 1996, aconteceu a Audiência Pública da Usina Hidrelétrica Cubatão (UHE – Cubatão), no Auditório do Banco do Brasil, promovida pelo Consórcio Cubatão S/A que pretendia instalar na região do Caetezal uma UHE que acabaria com o salto do rio Cubatão – que tem 369 metros de queda – já que o IBAMA alegava que aquelas florestas haviam perdido os status de unidades de conservação particular, já que Hary Lindner não havia se adequado à nova legislação que mudou a categoria de Refúgio para Reservas. Em 2001, após enviar pedido ao IBAMA, a área do Caetezal foi reconhecida como RPPN através da Portaria 168.<br />A RPPN do Caetezal é constituída de Floresta Ombrófila Densa Montana que vai de 400 a 800 metros do nível do mar, Ombrófila Densa Alto-Montana, Campos de Altitude e uma Floresta de Transição de Ombrófila Montana para Ombrófila Mista, que é a Floresta de Araucária.<br />A partir dessa audiência pública, o ambientalista Paulo Lindner, filho do madeireiro, resolveu procurar a SOS Mata Atlântica para lutar pela preservação do Salto de Cubatão, que abastece os habitantes de Joinville – através do movimento SOS Cubatão - e contra a instalação da UHE. Mas pelo jeito a batalha está longe do fim, já que atualmente o Grupo Tractebel vem querendo retomar oi projeto da UHE.<br />Graduado em Turismo com ênfase em Meio Ambiente, o ambientalista pretende resgatar o patrimônio histórico-cultural da região e a história dos carroceiros que foram fundamentais para o desenvolvimento de Joinville e região.<br />De madeireiro a proprietário de uma RPPN, Hary Lindner, que cursou somente até a segunda série primária, tem uma história cercada de histórias curiosas, como as mudas de Jacarandá da Bahia que recebeu após ser lesado na compra de uma carga de toras sem utilidade para ele. Ele conseguiu plantar este tipo de árvore em Joinville e descobrir uma particularidade desta espécie que nem os cientistas sabiam, o Jacarandá da Bahia, além do crescimento anual, tem a influência da lua e ganha anéis mais fracos demarcando este crescimento lunar.<br />Dono de uma indústria de revestimentos de madeira para tetos, pisos e paredes, da qual o slogan é Madeira como a Natureza criou, Hary Lindner tem orgulho e mostrar o trabalho que desenvolveu e sua relação estreita com a natureza.<br />- Árvore é Deus, árvore é vida – diz Hary.<br />A Associação Movimento Ecológico Carijós (AMECA), também tem travado algumas batalhas para preservar o meio ambiente em São Francisco do Sul, ilha localizada no litoral norte do Estado. Considerada a cidade ambientalmente mais bem preservada de todo o litoral de Santa Catarina, São Francisco do Sul e seus cerca de 33 mil habitantes vem sofrendo com a implantação, no inicio de 2000, da Vega do Sul, empresa laminadora de aço – responsável pela produção de 2/5 de todo aço laminado do planeta - que já chegou no município causando polêmica, já que muitos alegam que o licenciamento liberado pela Fundação do Meio Ambiente (FATMA), órgão ambiental do estado, foi autorizado pelo governo do estado para favorecer a empresa.<br />Desde seu licenciamento, a Vega do Sul tem participado de embates com AMECA que defende a preservação da cidade que tem vocação turística. Segundo a presidente da Associação, Ana Paula Cortez, no ano passado a empresa estava organizando a demonstração de testes com cromagem para que jornalistas conhecessem este processo, mas os testes foram suspensos por conta de uma liminar conseguida às pressas por Ana Paula e outros integrantes da AMECA. A cromagem é o processo mais perverso de poluição e não existe hoje nenhum equipamento no Brasil que a retire.<br />A Presidente da AMECA, Ana Paula Cortez, reconhece que muitas empresas estão tomando consciência e investindo em projetos ambientais, mas ela se preocupa com a possibilidade de um colapso econômico em sua região. Ela deixa claro que não é contra a instalação em si, mas pretende resguardar a qualidade ambiental da cidade.<br />Ana Paula teme que a cidade sofra um colapso econômico por causa dos danos ambientais, já que a vocação do município é o turismo e em 2004 a cidade ficou sem água pela primeira vez. Margaret Paim, integrante da AMECA, compartilha do mesmo temor e traça um panorama do que aconteceu com a cidade após a chegada da Veja do Sul.<br />– Como a Vega restaurou o Museu do Mar e o cinema municipal, as pessoas ficaram encantadas com a empresa e com o “progresso” que ela trouxe – diz Margaret.<br />Ela alerta que muitas pessoas de outras cidades e estados foram trabalhar na instalação da empresa em São Francisco do Sul, chegando a ter 2000 homens em uma cidade com pouco mais de 30 mil habitantes.<br />- O mercado imobiliário aumentou, o comércio cresceu, mas com isso o índice de mulheres grávidas também aumentou – comenta.<br />Ela lembra que foi após 13 horas de discussão com o presidente da Vega do Sul na justiça que eles conseguiram chegar a um termo de compromisso que resultou na criação do Parque Acaraí com a mesma dimensão da Vega do Sul, ainda em processo de implementação.<br />Mas as lutas não param e agora os integrantes da Associação pretendem implementar a Agenda 21 em São Francisco do Sul para resguardar a qualidade ambiental e para isso já receberam, inclusive, a visita de Ary Martini, Coordenador da Agenda 21 do Ministério do Meio Ambiente.<br />Outro exemplo de que a sociedade civil está cada vez mais organizada é a Associação Ecológica Joinvilense Vida Verde, que possui dois carros-chefe: a melhoria da qualidade de vida de crianças e idosos com a criação/manutenção dos parques e água.<br />- Enquanto Europa e EUA fazem barragens para conter água doce, aqui é o contrário – comenta Nilsa Gramkow, vice-presidente da Associação.<br />E fala isso com propriedade já que ela é a coordenadora do projeto de revitalização do Rio do Braço (14km de extensão), que já tinha saído do mapa e que eles estão conseguindo revitalizar<br />- Esse rio morreu por causa da urbanização, o desmatamento, as edificações, as indústrias – diz Nilsa – O Rio do Braço tem grande importância sócio-econômica e pretendemos criar mecanismos de renda, como flor de corte e palmito Jussara - completa.<br />O projeto prevê a implantação de matas ciliares, uma primeira parte em 15 metros e depois que esta estiver estabelecida, completar os 30 metros, afastar os esgotos, criar áreas de recarga de água e aproveitamento de água de chuva.<br />Para provar que este projeto pode dar certo, Nilsa começou o projeto no Sítio Rio do Braço – de propriedade da sua família –, localizado no bairro de Pirabeiraba, área de 150 mil m2, 42% dela para Área de Proteção Permanente. A propriedade cedida por seu pai, é a unidade modelo para o projeto. A primeira fase está sendo implantada, porém nenhum recurso recebido para a Associação será utilizado no projeto.<br />- O projeto recebeu US$ 5 mil da GGF Brasil, do fundo social verde para pequenos projetos, mas esse dinheiro veio para a mobilização e isso foi positivo porque algumas empresas e mineradoras estavam usando o nome do projeto para instalar empreendimentos na região. Com esse dinheiro divulgamos na mídia e em outdoors quem eram os parceiros do projeto para a população não ser enganada e conseguimos maior flexibilidade para fazer o jornal – diz a vice-presidente.<br />Alunos de escolas e universidades visitam a propriedade e participam de seminários ministrados pela Universidade de Joinville (Univille) no Sítio Rio do Braço.<br />A propriedade possui estação de tratamento de esgoto para dez pessoas (atendeu a 100 pessoas em um dos eventos realizados na propriedade), tem uma ponte feita em isopor e somente nos últimos 3 anos, foram inseridas cerca de 5 mil árvores na propriedade.<br />No próximo dia 05 de junho, eles pretendem implantar mais uma unidade modelo em mata ciliar, em comemoração aos 100 anos da Igreja Luterana e do Rotary Clube.<br />Os expedicionários do Meio Ambiente conheceram Elza Nishimura Woehl, diretora executiva do Instituto Rã-bugio para a Conservação da Biodiversidade, localizado em Guaramirim.<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://bp2.blogger.com/_F24APfkpKEI/R0HnIPqPlYI/AAAAAAAAAA0/Z_lC0D7HCdI/s1600-h/perereca-transporta-ovos.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="http://bp2.blogger.com/_F24APfkpKEI/R0HnIPqPlYI/AAAAAAAAAA0/Z_lC0D7HCdI/s320/perereca-transporta-ovos.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5134639179007759746" border="0" /></a>A ONG procura conscientizar e educar crianças e adolescentes e assim popularizar a biodiversidade, principalmente a fauna anfíbia, para que eles percebam a importância de preservar o pouco que sobrou da Mata Atlântica.<br />Na sede do Instituto existem trilhas interpretativas da Mata Atlântica e dois lagos, que já foram visitados por cerca de 10 mil alunos, além disso Elza Woehl, juntamente com estagiários de universidades, organiza exposições itinerantes de banners sobre os anfíbios da região que já foram vistos por mais de 500 mil alunos de escolas e universidades de SC e PR.<br />Blumenau - próxima parada da Expedição – possui o primeiro parque nacional criado dentro da lei do SNUC e suspenso por força de uma liminar, o Parque Nacional do Itajaí.<br />Lauro Eduardo Bacca, ambientalista, formado em Biologia/ Ecologia, ex-professor da Universidade de Blumenau, mestre em Ecologia e um dos idealizadores da criação do parque há mais de duas décadas, acompanhou a expedição até o parque para mostrar o resultado de um sonho.<br />A área do Parque Nacional do Itajaí é de 57.374,76 hectares e o Parque das Nascentes está dentro desta área. Hoje como voluntário no parque, Lauro Bacca proprietário da RPPN Bugerkopf (criada em 1992) e ex-presidente da CAPREMA (ONG mais antiga do Estado), tem orgulho em mostrar o estado de conservação do Parque e a sucessão ecológica que pôde ser observada nos últimos 20 anos.<br />- Existem áreas que há duas décadas eram pastos e hoje tem mata ciliar - diz Bacca.<br />O ambientalista ressalta também as parcerias que o parque conquistou antes mesmo da Lei do SNUC.<br />- A SAMAE contribui com o Parque das Nascentes em troca do que o parque fornece, ou seja, água para abastecimento – diz ele.<br />Essa contribuição ajuda a manter três zeladores que cuidam da preservação das trilhas que levam ao topo do Morro do Sapo, por exemplo, e que são fiscalizadas uma a duas vezes por semana, no verão e três a quatro vezes no inverno.<br />Para controlar a entrada de visitantes o parque conta com alunos-bolsistas da Universidade Regional de Blumenau (FURB), que cadastram as pessoas e orientam para os cuidados que devem ser tomados dentro do parque.<br />Para provar que educação começa de casa, a Bióloga Anja Meder Steinbach, fundou a ONG Instituto Esquilo Verde há 4 anos.<br />- Comecei esse trabalho de educação ambiental quando meus filhos foram para a escola – diz a presidente da ONG Anja Steinbach.<br />Ela montou um Centro de Integração Ambiental em um sítio de sua propriedade e desde então recebe cerca de mil pessoas - entre crianças, jovens e adultos – a cada ano para trabalhar educação ambiental nas trilhas feitas no sítio.<br />Além da parceria firmada com o Fundo Municipal de Meio Ambiente para implantar Educação Ambiental nas escolas, a ONG tem um convênio com a FURB e a Bacia do Itajaí para o projeto Piava (nome de um peixe que é indicador em cursos d’água para boa qualidade d’água) com o qual pretende implementar políticas de recuperação de nascentes e matas ciliares na Bacia do Itajaí.<br />Iniciativas como esta mostram o quanto o meio ambiente está frágil, mas que não está sozinho. Cada vez mais a sociedade civil está se organizando e atentando para a importância da conservação do meio em que vivemos.<br /><br />Linhas diretas:<br />www.sosmatatlantica.org.br/<br />www.vidaverde.org.br<br />www.ra-bugio.org.br<br />www.tacolindner.com.br<br /><br /><br /><span style="font-style: italic; font-weight: bold;"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Matéria originalmente publicada no Jornal do Meio Ambiente - Edição: Maio/2005.</span><br /><br /><a href="http://deisesantosjornalista.blogspot.com/2007/11/curriculum-vitae.html"> <span style="color: rgb(255, 102, 0);"> Veja meu currículo </span></a><br /></span><a href="http://deisesantosjornalista.blogspot.com/2007/11/curriculum-vitae.html"> Veja meu currículo </a>http://www.blogger.com/profile/02248505466830534291noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4848998253469471425.post-65877389915753296112007-12-13T17:32:00.000-08:002007-12-13T17:33:01.477-08:00Proteção Florestal<p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%; font-weight: bold; font-style: italic;"><span style="font-size: 130%;">As ações do IEF-MG para a proteção florestal</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%; font-weight: bold; font-style: italic;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%; font-weight: bold; font-style: italic;">O Jornal do Meio Ambiente conversou com Humberto Candeias Cavalcanti, presidente do Instituto Estadual de Florestas (IEF) sobre o panorama florestal do Estado de Minas Gerais,<span style=""> </span>as expectativas da assinatura do convênio entre o IEF e a Prefeitura de São João das Missões e as atividades em comemoração da Semana da Árvore.</p> <p class="MsoBodyText" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoBodyText" style="text-align: justify; line-height: 150%; font-weight: bold;">JMA: Durante as comemorações da Semana da Árvore serão assinados alguns decretos em favor da proteção florestal, qual sua opinião sobre essas iniciativas?</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b>Humberto Cavalcanti: </b>Isso mostra que a Semana da Árvore não é um momento só para solenidade e cultivo de uma árvore numa praça. Realmente a Semana da Árvore precisa de ações efetivas. Estamos com novidades extraordinárias como a criação do Parque Estadual da Serra do Cabral, que protege os mananciais de água puríssima e consegue melhorar a qualidade do Rio das Velhas, onde ele deságua. Com a criação da Reserva Extrativista da Serra do Cabral conseguimos junto com as pessoas que utilizam a área fazer uma intercalação entre essa atividade que é de uma comunidade tradicional extrativista e a preservação dos recursos naturais, isso proporciona um trabalho com alta tranqüilidade, onde a comunidade se insere dentro de nossa atividade. A nossa grande conquista é a Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço, um trabalho extremamente importante, no qual em menos de 40 dias uma equipe composta pelo IEF, a ONG Sociedade Amigos do Tabuleiro, a Prefeitura de Conceição do Mato Dentro conseguiu a aprovação da Unesco com muitos elogios, sendo considerado um dos melhores trabalhos apresentados até hoje para a criação de uma Reserva da Biosfera. Isso nos traz uma responsabilidade muito grande porque é uma área de grande importância e tem condições de agregar questões de aumento de renda e emprego na região, uma região que não tem característica de uso de solo pra agricultura, mas sim para o ecoturismo.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="font-weight: bold; font-size: 100%;">JMA: Como está a situação da Mata Atlântica <st1:personname productid="Em Minas Gerais" st="on">em Minas Gerais</st1:personname>?</span><br /><b>Humberto Cavalcanti: </b>Na Mata Atlântica temos situações em localidades pontuais. Fizemos uma avaliação do sistema de monitoramento, onde detectou-se 9,2%, isso considerando cobertura primária, estágio inicial e avançado de degradação, logicamente que mais de 98% está nesse estágio, mas em algumas regiões, como a da Zona da Mata mineira, onde nos topos de morro, principalmente, houve uma regeneração da Mata Atlântica em função de uma fiscalização mais eficiente e também da própria questão econômica, onde a pecuária já não é tão interessante, nas áreas montanhosas em função da concorrência com as áreas mais planas e o gado confinado, isso logicamente nos dá uma maior tranqüilidade de trabalho e temos como fazer uma avaliação periódica. Em abril do ano que vem já sai os novos resultados do que aconteceu no ano de 2004 e 2005 em relação à regeneração e exploração da Mata Atlântica.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b>JMA: Tem como conciliar o crescimento com a preservação ambiental?<o:p></o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b>Humberto Cavalcanti: </b>Em várias regiões do estado sim e inclusive em algumas regiões, a própria conscientização e o mercado mundial no formato que está indo tem possibilitado que pessoas e empresas, principalmente do setor agropecuário, comecem a se adequar às questões ambientais, um grande exemplo disso é o setor sucroalcooleiro do Triângulo Mineiro que vem realizando um processo de manutenção da sua qualidade ambiental e social com as questões de exportação e de participação do mercado do álcool e do açúcar no mundo. Ele vem transformando algumas áreas e retomando essas áreas para suas vocações de preservação, estão afastando os canaviais, por exemplo, das áreas de preservação permanente das veredas e regularizando a sua situação da reserva legal. Essa questão do mercado mundial ter os valores sociais e ambientais agregados tem auxiliado para melhorar a conscientização da preservação ambiental.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoBodyText" style="text-align: justify; line-height: 150%; font-weight: bold;">JMA: A AMDA reivindica uma alteração na lei florestal que, segundo a associação, dá brechas para a destruição de florestas nativas para a instalação de cultura de soja e eucalipto. Como o IEF vê essa situação e o Instituto reconhece que há a necessidade de uma alteração da Lei Florestal?</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b>Humberto Cavalcanti: </b>Sim, nós precisamos passar por uma revisão da Lei Florestal, o grande problema questionado e existe uma razão forte sobre isso, é a questão do consumo do carvão vegetal e a lei nº14.309 dá uma autonomia e liberdade de consumo, resolvendo a questão da reposição florestal através da cobertura da reposição florestal em dobro, mas que permite que os consumidores realizem o consumo sem controle. Agora, o controle está logicamente na produção. Nós estamos aliando nossos esforços já que tem essa brecha,<span style=""> </span>para que possamos reduzir a pressão sobre a mata nativa em relação ao consumo do carvão vegetal e fazer um trabalho intenso de<span style=""> </span>reflorestamento do estado, que é o mais importante para nós e que a partir do momento que tenham as culturas apropriadas para a produção do carvão, nós não teremos a pressão sobre os remanescentes nativos do estado.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoBodyText" style="text-align: justify; line-height: 150%; font-weight: bold;">JMA: Será assinado um convênio entre o IEF e a Prefeitura de São João das Missões para fazer uma capacitação dos indígenas Xacriabá. O que eles farão e o porque da assinatura desse convênio?</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b>Humberto Cavalcanti: </b>Esse convênio é muito importante por ser uma área de reserva indígena na qual já estamos trabalhando há mais tempo. Nós pretendemos dar alternativa de renda para essa população indígena de uma forma sustentável e também treiná-los e capacitá-los na questão do combate e prevenção dos incêndios florestais, já que houve em 2003 um problema sério na área deles em termos de incêndios florestais. Este convênio é extremamente importante, porque você tem a participação da população indígena com culturas que podem trazer melhoria de rendas, mas dentro de uma situação sustentável.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></p><br /><span style="font-style: italic; font-weight: bold;"><br /><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Matéria originalmente publicada no Jornal do Meio Ambiente - Edição: Setembro/2005.</span><br /><br /><a href="http://deisesantosjornalista.blogspot.com/2007/11/curriculum-vitae.html"> <span style="color: rgb(255, 102, 0);"> Veja meu currículo </span></a><br /></span><a href="http://deisesantosjornalista.blogspot.com/2007/11/curriculum-vitae.html"> Veja meu currículo </a>http://www.blogger.com/profile/02248505466830534291noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4848998253469471425.post-13829923189072655002007-12-13T17:30:00.000-08:002007-12-13T17:31:23.820-08:00Piscinão de São Gonçalo<div style="text-align: center;"><span style="font-size: 130%;"><span style="font-weight: bold;">Medida Compensatória beneficia<br />população de São Gonçalo</span></span><br /></div><br />O Piscinão de São Gonçalo foi inaugurado no dia 07 de outubro com a presença da Governadora Rosinha Garotinho e da Secretária de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, Isaura Fraga. O empreendimento faz parte de um programa de recuperação ambiental da Praia das Pedrinhas orçado em R$11.103.538,00 com recursos da Petrobras, como parte de uma Medida Compensatória.<br />O projeto, um parque aquático com uma área total de 100 mil metros quadrados, beneficiará cerca de 900 mil moradores da região. Com um espelho d’água de 9 mil metros quadrados, volume de 7,3 mil metros cúbicos e lago artificial com capacidade para acolher 9 mil banhistas, tudo isso dentro do Parque Ambiental da Praia das Pedrinhas, dispõe ainda de playground, ciclovia, praça com mesa de jogos, quadras de vôlei e futebol, espaço para eventos, sanitários públicos, oito quiosques, estacionamento para 162 vagas. O piscinão tem uma Estação de Tratamento de Água (ETA) construída e operada pela DT Engenharia, detentora da patente do sistema de floculação e flotação, utilizada para tratar a água bombeada da Baía de Guanabara<br />para o lago artificial.<br />O JMA conversou com o sócio, presidente e fundador da DT Engenharia, o engenheiro João Carlos Gomes de Oliveira sobre a parceria com o Governo do Estado do Rio de Janeiro que resultou na implantação de dois piscinões, o de Ramos e o de São Gonçalo.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">JMA: A DT Engenharia inovou quando desenvolveu a tecnologia FLOTFLUX que é 100% nacional e o mais importante, inédita mundialmente. Há repercussão em outros países?</span><br /><span style="font-weight: bold;">João Carlos: </span>O processo FLOTFLUX ® de tratamento foi patenteado pela DT ENGENHARIA<br />junto ao INPI, Instituto Nacional da Propriedade Industrial para aplicação em escala nacional. A patente já foi estendida para outros paises da América Latina, para a Comunidade Européia e Estados Unidos paralelamente temos recebido consultas de representantes de outros países sobre a possibilidade de aplicação do sistema. A tecnologia foi desenvolvida para atender, inicialmente, núcleos populacionais com 300.000 habitantes originalmente para melhoria de rios e canais urbanos de diferentes portes. Exemplo desta flexibilidade é que em São Paulo a tecnologia está sendo aplicada no Córrego Pedra Azul, no Parque da Aclimação, que possui vazão de 50 l/s e no Rio Pinheiros, para tratar vazões de até 10.000 l/s. A aplicação da tecnologia de tratamento no Piscinão de Ramos e de São Gonçalo apresenta uma nuance adicional, já que a mesma tecnologia está sendo utilizada para tratar a água salgada e poluída captada na Baía da Guanabara para alimentar uma lagoa artificial construída na praia.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">JMA: No Piscinão de São Gonçalo qual foi a área utilizada e qual foi o investimento feito?</span><br /><span style="font-weight: bold;">João Carlos: </span>A Estação de São Gonçalo tem capacidade para tratar 50 l/s, ocupa uma área de aproximadamente 300 m2, sendo que a área toda do Balneário da Praia das Pedrinhas ocupa aproximadamente 29.700 m2 e o investimento para implantação da Estação foi da ordem de R$ 2.000.000,00, na base econômica de julho de 2002.<br /><br /><span style="font-style: italic; font-weight: bold;"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Matéria originalmente publicada no Jornal do Meio Ambiente - Edição: Novembro/2004.</span><br /><br /><a href="http://deisesantosjornalista.blogspot.com/2007/11/curriculum-vitae.html"> <span style="color: rgb(255, 102, 0);"> Veja meu currículo </span></a><br /></span><a href="http://deisesantosjornalista.blogspot.com/2007/11/curriculum-vitae.html"> Veja meu currículo </a>http://www.blogger.com/profile/02248505466830534291noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4848998253469471425.post-40420131625504869432007-12-13T17:28:00.000-08:002007-12-13T17:29:54.528-08:00Orla Rio - Benefícios<p class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 35.4pt; line-height: 150%;"><span style="font-size: 130%;"><span style="font-weight: bold;">Orla Rio: Projeto prevê benefícios para o meio ambiente</span></span><br /></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; line-height: 150%;">Os novos quiosques da orla, que para uns tem um visual hi-tech, são resultados de pioneirismo atrelado a anos de experiência e investimento, que começou na Praia da Barra da Tijuca há quatro décadas, com a instalação de uma carrocinha - a Jonn's, referência nas praias do Rio, por mais de 20 anos –<span style=""> </span>que servia cachorro quente, sanduíches de sabores diversos e o achocolatado Sustincau.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; line-height: 150%;">Os anos se passaram, a demanda aumentou e as estruturas dos quiosques que substituíram as carrocinhas e dos trailers na década de 90, mostraram-se precárias e agora serão substituídos.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; line-height: 150%;">Para João Marcello, vice-presidente do Projeto Muito Mais Praia Para Você, os novos quiosques<span style=""> </span>deixarão o calçadão limpo.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; line-height: 150%;">- A estrutura que estamos montando no subsolo requer muito mais investimento, mas é mais viável, porque ganhamos na paisagem da praia que ficará mais limpa – diz ele - Estamos gerando local com total assepsia, que foi aprovada pela inspeção sanitária – completa o vice-presidente do projeto.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; line-height: 150%;">Entre os benefícios ambientais está a movimentação da areia da praia, que tara para cima a areia limpa e levando para debaixo do solo a areia poluída, que segundo João Marcello será limpa com o tempo. O resultado dessa movimentação no canteiro de obras de um dos quiosques de Copacabana que será inaugurado em julho é visível: montes de areias reviradas em que estão lado a lado a areia escura pela poluição e a areia clara que estava debaixo do solo.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; line-height: 150%;">- A iniciativa é nossa. Essa movimentação da areia, junto com a recuperação paisagística desta região, trará benefícios para a orla de Copacabana – diz João Marcello.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; line-height: 150%;">Além disso, para diminuir a quantidade de pessoas que urinam na água e na areia, serão instalados 93 banheiros em Copacabana - 31 masculinos, 31 femininos e 31 para deficientes e familiares - ligados à rede de esgoto da CEDAE. </p> <p class="MsoBodyTextIndent">Outra iniciativa do projeto é recolher o óleo queimado, utilizado pelos quiosqueiros, e transformá-lo em material de limpeza para os quiosques. A coleta deste material será feita por um caminhão da Orla Rio que está em processo de legalização junto à Feema.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style=""> </span>Quanto aos produtos que serão comercializados, João Marcello pretende que cada quiosque tenha uma especialidade, trazendo franquias conhecidas para a orla marítima, como Habbib’s, Mc Donalds, entre outras. Para isso vão estudar o público de cada trecho da praia, para colocar a especialidade adequada.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; line-height: 150%;">- Terá produto para classe C e D e para classe A, até porque a praia tem tribos – diz ele.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; line-height: 150%;">Quanto à alimentação, o projeto prevê uma fiscalização permanente nos quiosques, de segunda a sexta, para verificar se estão usando uniformizados e a condição do estoque de alimentos.</p><br /><span style="font-style: italic; font-weight: bold;"><br /><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Matéria originalmente publicada no Jornal do Meio Ambiente - Edição: Junho/2005.</span><br /><br /><a href="http://deisesantosjornalista.blogspot.com/2007/11/curriculum-vitae.html"> <span style="color: rgb(255, 102, 0);"> Veja meu currículo </span></a><br /></span><a href="http://deisesantosjornalista.blogspot.com/2007/11/curriculum-vitae.html"> Veja meu currículo </a>http://www.blogger.com/profile/02248505466830534291noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4848998253469471425.post-51167653562277677932007-12-13T17:27:00.000-08:002007-12-13T17:28:50.205-08:00Orla do Rio - Revitalização<div style="text-align: center;"><span style="font-size: 130%;"><span style="font-weight: bold;">Projeto revitalizará a orla do Rio<br /><br /></span></span></div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://bp3.blogger.com/_F24APfkpKEI/R0HowfqPlZI/AAAAAAAAAA8/x6BlsSpmMWI/s1600-h/quiosque_convite.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="http://bp3.blogger.com/_F24APfkpKEI/R0HowfqPlZI/AAAAAAAAAA8/x6BlsSpmMWI/s320/quiosque_convite.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5134640970009122194" border="0" /></a><br />No início do segundo semestre serão inaugurados em frente ao Copacabana Palace dois dos 309 novos quiosques do projeto “Muito mais praia para você”, do Orla Rio. Com uma infra-estrutura de qualidade para os usuários da orla marítima do Rio de Janeiro, os quiosques foram equipados para suprir as necessidades do que estão em funcionamento atualmente, entre elas a ausência de banheiros e a falta de depósitos.<br />O projeto pretende colaborar com o processo de revitalização deste ecossistema carioca, inclusive incorporando novos serviços e aprimorando os atualmente prestados, para assim reintegrar o Rio de Janeiro no circuito dos mais importantes balneários turísticos do mundo.<br />Para o arquiteto responsável pelo projeto, Luis Fernando Índio da Costa, da Índio da Costa Arquitetura e Design, o projeto é extremamente abrangente.<br />- O quiosque é a parte da estrutura que aparece e o subsolo tem toda uma infra-estrutura para dar suporte ao quiosque e assim limpar visualmente a praia - diz ele.<br />Segundo João Marcello, vice-presidente da Orla Rio, a opção por passar toda a operação para o subsolo é para que o calçadão fique limpo sem vedar a visão do mar, inclusive a carga e descarga de mercadoria acontecerá de 0:00 as 6:00 da manhã para não obstruir o trânsito.<br />Índio da Costa explica que no subsolo tem um depósito e um monta carga que leva o material da parte inferior para a parte superior. O subsolo terá exaustão mecânica para renovar o ar e impedir o mau cheiro, além disso, será feita a coleta seletiva do lixo gerado no quiosque, evitando assim bagunça e desorganização na área externa do quiosque, já que o container só subirá para a calçada - por um monta carga especial - na hora em que o lixeiro passar para recolher.<br />Cada quiosque terá banheiros (masculinos e femininos) e alguns terão banheiro para deficientes físicos. Eles estarão equipados com armários para as pessoas guardarem suas roupas e uma ante-sala onde ficará um funcionário de plantão para manter o banheiro limpo e atender os clientes. Eles estão sendo equipados com cerâmica e aço inoxidável e sua rede de esgoto será ligada a CEDAE.<br />- Será uma coisa interessante, porque a pessoa pode vir de terno e gravata, entrar no banheiro do quiosque trocar de roupa, guardá-la num armário e ir aproveitar a praia – diz Índio da Costa.<br />Já o deck, que avançará em parte da areia, é feito de fibra de vidro, jateado de areia, reduzindo assim o impacto visual.<br />- Com a criação do deck as mesas e cadeiras passarão para trás do quiosque livrando o calçadão para o pedestre – diz o João Marcello – além disso, o quiosque é translúcido permitindo ver a praia através dele, ou seja, não obstruímos o que temos de mais bonito em nossa cidade – conclui.<br />O projeto prevê a revitalização das areias da praia no entorno dos novos quiosques a medida em que traz para a superfície areia branca e limpa de 4 metros de profundidade e devolve para o fundo a areia suja e escura que hoje está contaminada segundo estudos da UERJ. Além disso, será trazida de volta para a região a vegetação de origem de praia, acabando com as amendoeiras que hoje não são nativas, mostrando a preocupação ambiental da direção do projeto.<br />Do ponto de vista turístico, o arquiteto diz que o serviço tem que ser da melhor qualidade, já que os quiosques poderão ser postos avançados de atendimento ao turista, sem que isso seja seu objetivo principal. O atendente do quiosque poderá, por exemplo, falar outra língua, assim como ter informações turísticas e folhetos para distribuir para os clientes.<br />- Existe uma distinção entre turista e visitante. O turista é aquele que vem e passa pelo menos uma noite e o visitante só passa o dia na cidade. Essa estrutura do quiosque permitirá ao cidadão que mora em cidades próximas ao Rio de Janeiro e trabalha próximo à praia, aproveitar um pouco da orla – diz Índio da Costa.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Linha direta: www.orlario.com.br</span><br /><br /><br /><br /><span style="font-style: italic; font-weight: bold;"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Matéria originalmente publicada no Jornal do Meio Ambiente - Edição: Maio/2005.</span><br /><br /><a href="http://deisesantosjornalista.blogspot.com/2007/11/curriculum-vitae.html"> <span style="color: rgb(255, 102, 0);"> Veja meu currículo </span></a><br /></span> <p class="post-footer-line post-footer-line-1"> <span class="post-author vcard"></span><span class="post-icons"><span class="item-control blog-admin pid-1007492475"><a href="post-edit.g?blogID=4336204898915099984&postID=3411192082226874649" title="Editar postagem"><span class="quick-edit-icon"><br /></span></a><a href="post-edit.g?blogID=4336204898915099984&postID=3411192082226874649" title="Editar postagem"> </a> </span> </span> </p><a href="http://deisesantosjornalista.blogspot.com/2007/11/curriculum-vitae.html"> Veja meu currículo </a>http://www.blogger.com/profile/02248505466830534291noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4848998253469471425.post-46939234122271306642007-12-13T17:26:00.002-08:002007-12-13T17:27:40.773-08:00Mérito Florestal<div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold; font-size: 130%;">CENIBRA recebe homenagem do Governo de Minas</span><span style="font-size: 130%;"></span><br /><span style="font-size: 130%;"></span></div><br /><div style="text-align: left;"><span style="font-style: italic; font-weight: bold;"></span><br /><span style="font-style: italic; font-weight: bold;"></span><span style="font-weight: bold; font-style: italic;">O Diretor-Presidente da CENIBRA, Fernando Henrique da Fonseca foi um dos homenageados com o Diploma do Mérito Florestal, instituído pelo Governo de Minas Gerais. O Diploma de Mérito Florestal é uma homenagem concedida pela Secretaria de Meio Ambiente a pessoas físicas ou jurídicas de direito privado ou público, que se destacaram na execução de trabalhos de proteção e desenvolvimento florestal no Estado de Minas Gerais, como reflorestamento com plantas nativas e exóticas; formação de florestas de produção ou de proteção; desenvolvimento de trabalhos técnicos, pesquisa, ensino, fomento e extensão rural. A CENIBRA é a primeira empresa brasileira a receber simultaneamente as certificações do Conselho de Manejo Florestal (Forest Stewardship Council - FSC) e do Programa Nacional de Certificação Florestal (CERFLOR).</span><br /><span style="font-weight: bold; font-style: italic;">O Jornal do Meio Ambiente conversou com Germano Aguiar Vieira, diretor da Celulose Nipo-Brasileira (CENIBRA) e presidente da Associação Mineira de Silvicultura sobre o recebimento do Diploma.</span><br /><span style="font-weight: bold; font-style: italic;"></span><br /><span style="font-weight: bold; font-style: italic;"></span> </div><p style="font-weight: bold; font-family: verdana; text-align: left;" class="MsoBodyText2"><span style="font-size: 100%;">JMA: Qual importância de receber um reconhecimento como esse, o Diploma de Mérito Florestal, pelo trabalho que vocês vêm desenvolvendo com os fazendeiros? Como se desenvolve esse programa?</span></p><div style="text-align: left;"> </div><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; font-family: verdana; text-align: left;"><span style="font-size: 100%;"><b>Germano Aguiar Vieira:</b> A CENIBRA completa 20 anos de parceria com os fazendeiros florestais, agora em 2005. Nós temos 850 parceiros, fazendeiros que no entorno de 60 municípios reservam um pedaço de sua fazenda para o plantio de eucalipto e assim fornecer madeira à CENIBRA.</span></p><div style="text-align: left;"> </div><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; font-family: verdana; text-align: left;"><span style="font-size: 100%;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: left;"> </div><h2 style="font-family: verdana; text-align: left;"><span style="font-size: 100%;">JMA: Como foi a reação deles no início do projeto?</span></h2><div style="text-align: left;"> </div><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; font-family: verdana; text-align: left;"><span style="font-size: 100%;"><b>Germano Aguiar Vieira:</b><span style=""> </span>Antigamente o eucalipto era uma cultura bastante desconhecida e por ser desconhecida o pessoal tinha medo e tinham aquelas falácias de que o eucalipto secava a terra e etc. Foram publicadas inúmeras teses, por 32 universidades, entre elas a Universidade Federal de Viçosa e de Lavras, que refutaram essas inverdades que saíram sobre o eucalipto. Esse era o primeiro medo do fazendeiro. O segundo medo era que, para participar desse programa, ele tinha que legalizar a sua parte de terra, ou seja, a parte de reserva legal e de preservação permanente. O fazendeiro era obrigado a organizar para que pudesse participar do programa. Desse convênio participam a CENIBRA, os fazendeiros e o IEF, sendo o Instituto responsável pela licença e por determinar o local para plantio. A partir das primeiras colheitas, o fazendeiro começou a observar que dava mais dinheiro do que a atividade de pecuária dele, na ordem de três a cinco vezes mais dependendo da região, e ele começou a se interessar cada vez mais pelo projeto e essa história começou a caminhar e se espalhou. Hoje 71% dos fazendeiros moram nas fazendas e continuam tendo grande parte da atividade da fazenda ligada à pecuária, ao plantio de café ou à outra atividade que já conduzia anteriormente. O eucalipto, o plantio de florestas veio ocupar uma parte da fazenda e com isso o fazendeiro se organizou, ficando legal da parte ambiental. Acho que de certa forma ganhou todo mundo: a empresa, por dividir seus negócios com o fazendeiro; o fazendeiro com uma renda quinzenal da madeira e ganhou a sociedade de um modo geral que tem o zoneamento ecológico em cada fazenda, na qual a reserva legal foi preservada, a área de preservação, utilizando cada de área de acordo com sua característica.</span></p><div style="text-align: left;"> </div><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; font-family: verdana; text-align: left;"><span style="font-size: 100%;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: left;"> </div><p style="font-weight: bold; font-family: verdana; text-align: left;" class="MsoBodyText2"><span style="font-size: 100%;">JMA: Uma árvore nativa não é igual à uma árvore plantada para exploração econômica, como a legislação interpreta hoje o manejo dessas duas árvores? Como é o rigor no trato dessas duas árvores?</span></p><div style="text-align: left;"> </div><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; font-family: verdana; text-align: left;"><span style="font-size: 100%;"><b>Germano Aguiar Vieira:</b> A floresta nativa tem um manejo diferenciado conduzido pelo IBAMA e o IEF, mas não sei os detalhes. A floresta plantada é colhida na totalidade, mas para cada floresta plantada você preserva quase que um outro hectare de floresta nativa e reserva legal. São dois processos completamente diferentes, uma é floresta com toda a biodiversidade e a outra é uma cultura de árvores.</span></p><div style="text-align: left;"> </div><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; font-family: verdana; text-align: left;"><span style="font-size: 100%;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: left;"> </div><p style="font-weight: bold; font-family: verdana; text-align: left;" class="MsoBodyText2"><span style="font-size: 100%;">JMA: Alguns silvicultores reclamam que a legislação cria uma série de dificuldades para o manejo da árvore plantada, equiparado quase que a uma árvore nativa, isso procede?</span></p><div style="text-align: left;"> </div><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; font-family: verdana; text-align: left;"><span style="font-size: 100%;"><b>Germano Aguiar Vieira:</b> Para fazer a colheita de uma árvore de uma floresta que você plantou, você paga taxas e passa por um processo muito burocrático. Existe sim um excesso de burocracia,<span style=""> </span>hoje já está melhorando bastante. </span></p><div style="text-align: left;"> </div><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; font-family: verdana; text-align: left;"><span style="font-size: 100%;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: left;"> </div><h2 style="font-family: verdana; text-align: left;"><span style="font-size: 100%;">JMA: O decreto que está sendo assinado hoje, para que a madeira comprada tenha a certificação de origem, vai colaborar com o setor?</span></h2><div style="text-align: left;"> </div><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; font-family: verdana; text-align: left;"><span style="font-size: 100%;"><b>Germano Aguiar Vieira:</b> Sim. O IEF vai ter que garantir que essa madeira é certificada ou no mínimo de uma procedência ecologicamente correta.</span></p><div style="text-align: left;"> </div><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; font-family: verdana; text-align: left;"><span style="font-size: 100%;"><span class="texto"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: left;"> </div><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; font-family: verdana; text-align: left;"><span style="font-size: 100%;"><span class="texto"><b>JMA: Mas sendo como por exemplo da FSC (Forest Stewardship Council), é importante sinalizar para que o mercado consumidor separe quem planta de maneira adequada de quem não planta?</b></span><b> <o:p></o:p></b></span></p><div style="text-align: left;"> </div><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; font-family: verdana; text-align: left;"><span style="font-size: 100%;"><b>Germano Aguiar Vieira:</b> O FSC e o Cerflor <span style="line-height: 150%;">são dois selos de manejo florestal extremamente importantes para que você faça o seu projeto de cultura de árvores com uma abrangência maior, não só da parte técnica, de preservação, de cuidado com o manejo ambiental, com as bacias hidrográficas, mas também com toda a parte social e todo o impacto social que esse projeto causa e que qualquer projeto industrial pode causar. É um selo de abrangência muito maior que extrapola a parte técnica, ambiental e florestal.<o:p></o:p></span></span></p><div style="text-align: left;"> </div><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; font-family: verdana; text-align: left;"><span style="font-size: 100%;"><b><span style="line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></b></span></p><div style="text-align: left;"> </div><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; font-weight: bold; font-family: verdana; text-align: left;"><span style="font-size: 100%;"><span style="line-height: 150%;">JMA: O senhor percebe no consumidor uma percepção de melhoria de mercado se você tem uma madeira certificada ou isso ainda não dá para ser percebido?<o:p></o:p></span></span></p><div style="text-align: left;"> </div><p class="MsoBodyText3" style="font-family: verdana; text-align: left;"><span style="font-size: 100%;"><span style="line-height: 150%; font-weight: bold;">Germano Aguiar Vieira:</span><span style="line-height: 150%;"> No caso da empresa servir à exportação, o mercado externo já começa a exigir uma celulosa certificada. A Europa e os EUA já começam a ter uma demanda para produtos de origem certificada, no Brasil essa visão ainda é pequena.</span></span></p><div style="text-align: left;"><br /><span style="font-style: italic; font-weight: bold;"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Matéria originalmente publicada no Jornal do Meio Ambiente - Edição: Setembro/2005.</span></span><br /><span style="font-style: italic; font-weight: bold;"></span><br /><span style="font-style: italic; font-weight: bold;"><a href="http://deisesantosjornalista.blogspot.com/2007/11/curriculum-vitae.html"> <span style="color: rgb(255, 102, 0);"> Veja meu currículo </span></a></span><br /><span style="font-style: italic; font-weight: bold;"></span></div><p class="post-footer-line post-footer-line-2"><span class="post-labels"><br /><a href="http://deisesantosjornalista.blogspot.com/search/label/m%C3%A9rito%20florestal" rel="tag"></a> </span> </p><a href="http://deisesantosjornalista.blogspot.com/2007/11/curriculum-vitae.html"> Veja meu currículo </a>http://www.blogger.com/profile/02248505466830534291noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4848998253469471425.post-33434484705712040422007-12-13T17:26:00.001-08:002007-12-13T17:26:35.057-08:00Urbanização do Dona Marta<div style="text-align: center;"><span style="font-size: 130%;"><span style="font-weight: bold;">MEIO AMBIENTE URBANO</span></span><br /></div><div style="text-align: right;"><br /></div><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">ISAURA FRAGA:</span><br /><span style="font-weight: bold;"><span style="font-style: italic;">“A comunidade do Dona Marta será transformada em bairro mostrando que meio ambiente é também cuidar dos seres humanos.”</span></span><br /></div><br />No dia 30 de setembro foi assinado o contrato entre a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano do Governo do Estado e a construtora CR Almeida para a urbanização da comunidade do Dona Marta – que participou do concurso de licitação junto com outras construtoras. Na cerimônia estiveram presentes a Secretária de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, Isaura Fraga; o Presidente da Superintendência Estadual de Rios e Lagoas (Serla), Ícaro Moreno Júnior; o Gerente Regional da CR Almeida, Mauro Luis da Silva Matos - gerente regional da CR Almeida e a vice-presidente da Associação de Moradores do Santa Marta, Regina Rocha; entre outros convidados e moradores da comunidade.<br />O contrato prevê que a obra seja concluída em 16 meses, os investimentos giram em torno de R$ 17 milhões e beneficiará cerca de 10 mil pessoas, sendo 3 mil de população flutuante, segundo o presidente da Serla, Ícaro Moreno. Na antiga lavanderia, onde aconteceu a solenidade de assinatura do contrato, foram apresentados detalhes do empreendimento em power point e uma maquete da comunidade - mostrando todo o processo de urbanização - ficará em exposição para que a comunidade possa conhecer o projeto, assim como os painéis explicativos que mostram mapas, fotografias e perspectivas das melhorias urbanísticas e a planta das casas das famílias que serão reassentadas.<br />No projeto de urbanização está prevista a implantação da infraestrutura de saneamento básico;<br />um sistema de recolhimento e coleta de lixo; a construção de uma creche – que atenderá cerca de 100 crianças - e de um Centro de Atividades Culturais. Mas o destaque da obra é o transporte eletromecânico, um elevador em plano inclinado, que terá cinco estações e dois planos, um que irá até a metade do morro – onde o elevador terá capacidade para transportar 25 pessoas – e outro até o topo, com capacidade para 20 pessoas. As ruas de acesso às estações serão alargadas para que seja possível o acesso de carrinhos para a coleta de lixo e melhor acessibilidade dos moradores com material de construção e outros volumes que poderão ser transportados no elevador.<br />Cerca de 150 famílias serão reassentadas, seja porque estão hoje em área de risco ou próximas às vias de acesso às estações de elevador que serão alargadas. Nas áreas consideradas de risco serão feitas obras de contenção de encostas e canalização da água das chuvas, e algumas áreas desocupadas serão reflorestadas para evitar a erosão.<br />Tais medidas serão tomadas levando em conta o histórico da própria comunidade que sofreu com o deslizamento ocorrido em fevereiro de 1988. Na época, uma tela usada em uma obra de contenção de encosta rompeu-se sob o peso do lixo e da lama, acumulados durante uma semana de fortes chuvas. A enxurrada destruiu cerca de 30 barracos, deixando 300 desabrigados, 40 feridos e 6 mortos.<br />O engenheiro civil Mauro Luis da Silva Matos - gerente regional da CR Almeida - disse que no pico das obras estarão trabalhando cerca de 500 pessoas no empreendimento.<br />- A idéia é sempre estar utilizando pessoal local de acordo com a disponibilidade e capacitação técnica. – diz ele - Quando não encontramos, em alguns casos, fazemos a capacitação e, em outros, buscamos mão-de-obra externa, mas sempre damos preferência ao pessoal local<br />– completa.<br />Essa é a terceira obra do gênero que a construtora irá realizar. Para o engenheiro, a grande novidade e também o grande desafio é o plano inclinado - o morro tem inclinações em torno de 45 graus - que para ele irá agregar bastante valor à empresa.<br />A secretária de meio ambiente e desenvolvimento urbano, Isaura Fraga, espera que este projeto possa transformar a população, fazendo com que esta tenha orgulho de sua comunidade.<br />- A comunidade será transformada em um bairro – diz ela - estamos empenhados para tornar o projeto uma realidade – completa a secretária.<br />A vice-presidente da associação, Regina Rocha, que precisa subir 365 degraus para chegar em sua residência, reconheceu a complexidade da obra e pediu o apoio da comunidade para que a obra seja concluída com êxito.<br />- Já fizemos obras em nossas casas e sabemos como é a bagunça, peço a todos muita paciência<br />durante a urbanização da nossa comunidade – disse a vice-presidente.<br />Bem articulada Regina comentou que a comunidade tem participado de reuniões, todos os<br />sábados na associação de moradores, para tirar as dúvidas sobre a obra. E completou:<br />- Há 40 anos a comunidade pede a urbanização do Dona Marta. O mérito dessa conquista é<br />da comunidade e da Secretaria de Estado.<br />Após a assinatura do contrato a Secretária Isaura Fraga, Ícaro, Mauro (CR Almeida) e demais<br />convidados foram visitar a obra do Centro de Atividades Sociais, com quadra poliesportiva coberta, que já está em andamento e tem previsão de término em fevereiro de 2005. Nesta etapa da obra foi investido R$ 900 mil e é considerada por Isaura Fraga como o marco zero do início das obras de urbanização do Dona Marta.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Mais Informações: </span>Linha Direta - Urbanização do Dona Marta: http://www.semadur.rj.gov.br ou http://www.governo. rj.gov.br<br /><br /><span style="font-style: italic; font-weight: bold;"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Matéria originalmente publicada no Jornal do Meio Ambiente - Edição: Outubro/2004.</span><br /><br /><a href="http://deisesantosjornalista.blogspot.com/2007/11/curriculum-vitae.html"> <span style="color: rgb(255, 102, 0);"> Veja meu currículo </span></a><br /></span><a href="http://deisesantosjornalista.blogspot.com/2007/11/curriculum-vitae.html"> Veja meu currículo </a>http://www.blogger.com/profile/02248505466830534291noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4848998253469471425.post-74206784280454629852007-12-13T17:24:00.000-08:002007-12-13T17:25:23.677-08:00Jornada de Educação Ambiental<div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold; font-size: 130%;">Tinguá sediou a I Jornada de Educadores</span><span style="font-size: 130%;"><br /></span><span style="font-weight: bold;"><span style="font-size: 130%;"> Ambientais da Baixada Fluminense</span><br /><br /></span></div><span style="font-family: verdana;"><span style="font-weight: bold; font-style: italic;">Aconteceu nos dias 13 e 14 de maio, no Centro de Referência Ambiental Chico Mendes, em Tinguá, a I Jornada de Educadores Ambientais da Baixada Fluminense, que tem por objetivo a criação de uma rede de educadores ambientais da baixada fluminense.<br /></span></span> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 150%; font-family: verdana;">Durante os dois dias os educadores e demais participantes tiveram palestras, debates e oficinas sobre educação ambiental e suas vertentes.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 150%; font-family: verdana;">O evento, organizado pela Entidade Ambientalista Onda Verde, contou com a participação de educadores, formadores de opinião e representações políticas dos municípios da Baixada Fluminense, entre eles o prefeito de Mesquita, Artur Messias. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 150%; font-family: verdana;">Na abertura do evento, o Diretor de Relações Institucionais da Onda Verde, Hélio Vanderlei, falou sobre a concretização de um sonho que é a estrutura do Centro de Referência Ambiental e sobre a luta de várias pessoas que construíram suas histórias na Baixada Fluminense, visando sempre a mudança de comportamento na sociedade.</p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoBodyTextIndent">Hélio Vanderlei falou dos trabalhos que o consórcio de ONG’s – Águas de Tinguá, Onda Verde e Instituto Terra – estão desenvolvendo na Baixada e a importância da jornada para a concretização de objetivos como o saneamento ambiental, a coleta seletiva e o aterro sanitário.</p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoBodyTextIndent">- Juntar pensadores e promover debates é o caminho para concretizar sonhos – diz o Diretor de Relações Institucionais da Onda Verde.</p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoBodyTextIndent">Ele aproveitou o evento para comunicar a assinatura de um convênio entre a Onda Verde e a Universidade Livre do Meio Ambiente (UNILIVRE), com sede no Paraná, para trazer para Nova Iguaçu o primeiro campus avançado da UNILIVRE. O convênio visa fazer de Tinguá uma referência da Baixada Fluminense em Educação ambiental, políticas públicas e Meio Ambiente.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 150%; font-family: verdana;">Segundo a coordenadora pedagógica da Onda Verde, Célia Bonilha, a idéia de fazer a jornada surgiu de uma carência identificada em um outro projeto da instituição que é o projeto “Educação Ambiental nas Escolas, qualidade e sustentabilidade”.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 150%; font-family: verdana;">Nesse projeto eles recebem no máximo 25 alunos e 3 professores para passar um turno na Onda Verde, para participar de atividades voltadas para o meio ambiente, visitas guiadas a sítios parceiros, onde os alunos podem conhecer um pouco da biodiversidade de Tinguá.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 150%; font-family: verdana;">- Com a vinda dos jovens, percebemos a dificuldade dos professores trabalharem a transversalidade. Então decidimos fazer a jornada com o objetivo de formar multiplicadores ambientais, para formarmos uma rede. Esse primeiro encontro foi necessário para sensibilizar esse público – diz a coordenadora.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 150%; font-family: verdana;">Quando agendamos a visita da escola à Onda Verde, procuramos saber qual a carência da região, ou seja, qual o assunto que a professora ou diretora da escola gostaria que nós abordássemos com os alunos. O Sítio do Escravo Bento (Bento foi um artista plástico da região), por exemplo, está inserido no entorno da reserva, logo a visita dos alunos à esse sítio dá a real noção da mata atlântica, dos animais que tem na reserva,<span style=""> </span>sem precisar entrar nela.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 150%; font-family: verdana;">Em contrapartida, a Onda Verde leva os alunos de Tinguá para o Parque Municipal Chico Mendes (Barra da Tijuca), com o qual firmaram uma parceria, para que os alunos possam comparar as espécies existentes em cada região.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 150%; font-family: verdana;">- Como a procura para inscrições nessa jornada foi muito grande, pretendemos fazer uma segunda jornada em setembro para atender este público que não pode participar por falta de espaço – diz Célia Bonilha.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 150%; font-family: verdana;">Com relação à Unilivre, a coordenadora disse que esperam aumentar a qualidade de vida e ambiental da Baixada Fluminense, começando por Tinguá e, através de um consórcio de ONG’s, tentarão cobrir as necessidades da Baixada Fluminense com essa parceria.</p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoBodyTextIndent">Em seu discurso o prefeito de Mesquita Arthur Messias falou da facilidade de se sonhar e das dificuldades em se construir os sonhos. Ele ressaltou que apesar da Baixada ter um crescimento desordenado, ela tem a vantagem de ter um grande patrimônio ambiental, citando a<span style=""> </span>Reserva Biológica de Tinguá e o maciço do Mendanha- Gericinó, como exemplares deste patrimônio. Para ele o maior problema é não ter transformado esse patrimônio em algo que pertença à Baixada no aspecto cultural e educacional. Apesar dos esforços aplicados, Artur acredita que a população está longe desse ideal e que faltam políticas públicas que permitam preservar e evoluir de forma sustentável.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 150%; font-family: verdana;">Para ele, a educação ambiental é uma porta de entrada não só para o aspecto da preservação, mas da manutenção não apenas do ambiente, mas de uma lógica de relacionamento entre o homem e o meio ambiente.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 150%; font-family: verdana;">Levar a cultura do meio ambiente para o espaço urbano é o maior desafio para sua gestão <st1:personname productid="em Mesquita. O" st="on">em Mesquita. O</st1:personname> prefeito falou sobre a relação de pouco caso que a população tem com os rios e canais da cidade, contribuindo inclusive com sua degradação, depositando lixo em suas margens.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 150%; font-family: verdana;">Artur Messias pretende fazer uma campanha de plantio de árvores, além do horto municipal e implantação da educação ambiental na rede municipal de ensino, assim como nas escolas estaduais presentes no município.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 150%; font-family: verdana;">Através da Secretaria de Urbanismo e Meio Ambiente, a prefeitura identificou uma região rural em Mesquita com um grande potencial de agricultura familiar (banana, manga, caqui, aipim) e está implantando um programa para comprar parte da produção desses pequenos produtores para suprir creches municipais.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 150%; font-family: verdana;">- Estamos firmando um convênio com a Onda Verde para<span style=""> </span>desenvolver projetos em Mesquita – disse o prefeito que acha importante a criação de políticas públicas para a Baixada Fluminense.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 150%; font-family: verdana;"><span style=""> </span>A Educadora Ambiental Jaqueline Guerreiro que faz parte da rede de educadores ambientais do Rio de Janeiro, falou da importância de encontros para o fortalecimento das redes, além da criação de grupos de trabalho, estudos e projetos, que podem fortalecer a própria rede. Sobre a criação de uma rede na Baixada Fluminense, ela destacou a importância da ligação entre os municípios, assim como a inserção em outras redes e movimentos para fortalecer na região, o consórcio de ONG’s, ressaltando a internet com um dos grandes elos de fortalecimento da rede.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 150%; font-family: verdana;"><span style=""> </span>A gerente da UNILIVRE, Beth Klein, abriu sua apresentação falando sobre o orgulho de ter o primeiro campus avançado da Universidade Livre na Baixada Fluminense.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 150%; font-family: verdana;">Ela apresentou alguns dados sobre a UNILIVRE, que é<span style=""> </span>uma OSCIP de referência internacional na área de desenvolvimento e planos sustentáveis. A organização lida com a melhoria da qualidade de vida das cidades e dos habitantes e tem vários convênios de cooperação técnica para a execução de seus projetos.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 150%; font-family: verdana;">Beth Klein disse que para eles não importa se uma cidade é extremamente populosa, se ela é de pequeno ou grande porte, o interesse é melhorar a qualidade de vida das pessoas.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 150%; font-family: verdana;">- Estamos aqui para perceber o que está sendo feito e trazer experiências de outras cidades para cá – disse a gerente da Unilivre - Estamos trazendo o curso de Educação Ambiental, para sensibilização da comunidade, dizendo como ela pode cuidar do local em que vive e do seu entorno, para que ela tenha melhoria – completou Beth Klein.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 150%; font-family: verdana;">Em princípio a Unilivre trará profissionais para capacitar pessoas indicadas pela Onda Verde e dar os primeiros cursos junto às comunidades.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 150%; font-family: verdana;"><span style="line-height: 150%;">Philippe Pomier Layrargues, Biólogo e gerente de projetos da diretoria de Educação Ambiental do Programa Nacional de Educação Ambiental (PRONEA) do Ministério do Meio Ambiente<b> </b></span>falou sobre a estruturação de uma rede de educadores ambientais e da importância de contatos para potencializar a rede. Para ele, a proposta da Onda Verde de criar uma rede é muito interessante, mas só se concretizará com o esforço e comprometimento individual, de cada integrante da rede.</p> <p class="MsoBodyTextIndent2" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 150%; font-family: verdana;">Para ele, o educador ambiental deve estar em sintonia com a rede para poder fazer força e barulho e concluiu dizendo que isso faz a diferença e provoca mudanças em Brasília.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 150%; font-family: verdana;">Philippe comentou que 800 educadores de todo o Brasil participaram da elaboração do PRONEA, mostrando que a construção da democracia é importante como ferramenta para trabalhar a educação ambiental em todos os segmentos.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 150%; font-family: verdana;">O coordenador da Agenda 21 do Ministério do Meio Ambiente, Ary Martini<span style="line-height: 150%; font-size: 100%;">, falou sobre o mapeamento realizado em 2</span>003 para identificar as agendas 21 no Brasil. Ele identifica a Agenda 21 como sendo uma demanda muito forte da sociedade e que nem sempre o ministério é convidado a participar da elaboração dela e só toma conhecimento quando recebe o convite para o seu lançamento e ressaltou que o programa do governo federal atua onde está sendo implementada a Agenda 21.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 150%; font-family: verdana;">- Onde houver interesse de modificar a realidade, nós estaremos presentes. Mas temos uma atuação limitada e não podemos interferir no governo estadual e municipal – concluiu. </p><o:p style="font-family: verdana;"></o:p><br /><span style=""><span style="font-weight: bold; font-style: italic; font-family: verdana;"></span><br /></span><span style="font-style: italic; font-weight: bold;"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Matéria originalmente publicada no Jornal do Meio Ambiente - Edição: Maio/2005.</span><br /><br /><a href="http://deisesantosjornalista.blogspot.com/2007/11/curriculum-vitae.html"> <span style="color: rgb(255, 102, 0);"> Veja meu currículo </span></a><br /></span><a href="http://deisesantosjornalista.blogspot.com/2007/11/curriculum-vitae.html"> Veja meu currículo </a>http://www.blogger.com/profile/02248505466830534291noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4848998253469471425.post-22435202629901083682007-12-13T17:23:00.000-08:002007-12-13T17:24:14.895-08:00Idosos - Agentes Ambientais<div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold; font-size: 130%;">BOM EXEMPLO AMBIENTAL</span><br /></div><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">Idosos São Agentes Ambientais no Rio</span><br /></div><br />"A velhice é quando a pessoa se sente inútil". Os Agentes são pessoas experientes e que viram a degradação do meio ambiente, têm algo para oferecer para as pessoas e passam credibilidade. Eu me sinto bem fazendo esse trabalho" - Olímpia de Castilho Severo, 73 anos, Presidente do Clube Melhor Idade de Botafogo - Alegria de Viver. Foi lançado no último dia 7 de julho o projeto Agentes Ambientais Seniores, uma iniciativa da Associação Brasileira dos Clubes de Melhor<br />Idade (ABCMI) Nacional juntamente com a ABCMI do Rio de Janeiro, patrocínio da CEG e CEG-Rio e apoio da FEEMA. Em tendas armadas em 3 pontos da orla de Copacabana, os Agentes Ambientais, entregaram folhetos explicativos sobre o projeto, com alertas sobre poluição e degradação do meio ambiente.<br />O convênio firmado entre a Companhia de Gás e a associação tem como objetivo fazer um programa de Educação Ambiental durante 4 meses. Neste período os associados que foram capacitados para serem Agentes Ambientais estarão em diversos pontos do Rio de Janeiro, de<br />15 em 15 dias, fazendo um trabalho corpo a corpo, conscientizando a população sobre a importância de recuperar e preservar o Meio Ambiente, mostrando que esse é um compromisso<br />de todos nós. Serão 20 pontos visitados até o dia 13 de outubro, entre eles: Copacabana, Aterro do Flamengo, Tijuca, Ipanema, Lagoa/Leblon, Méier, Nova Iguaçu, Petrópolis, Teresópolis, Valença, Cabo Frio, Ilha do Governador.<br />No lançamento do evento a coordenadora de Educação Ambiental da FEEMA, Terezinha Miranda, esteve presente mostrando que a FEEMA apóia esse tipo de iniciativa, reafirmando<br />a necessidade de destinar resíduos para reaproveitamento. Para mostrar que é possível reciclar PET's e assim reduzir a produção de resíduos, ela levou vários objetos feitos com garrafas PET como bolsas, necessaire e banco, inclusive distribuíram um folheto explicativo mostrando como se faz um banco com PET.<br />A FEEMA dá um curso de capacitação para multiplicação do reaproveitamento, os interessados devem ligar para (21)3891-3422. Terezinha avisa que eles visitam escolas dando essa capacitação.<br />A CEG também levou sua contribuição para o lançamento do projeto. Um técnico explicou sobre as vantagens de se ter um aquecedor a gás nas residências, além de distribuir panfletos sobre as dicas de segurança para o uso do gás.<br />Carla Estrella, gerente de Marketing da ABCMI e uma das coordenadoras do projeto, diz que um dos objetivos da associação é reintegrar as pessoas da Melhor Idade na sociedade, dando oportunidades para eles estarem participando de atividades e gerando projetos para remunerá-<br />los. Para ela, as pessoas commais de 50 anos são ideais para um programa como esse que precisa passar credibilidade. "Eles são testemunhas vivas, presenciaram as mudanças ocorridas no Meio Ambiente" - diz a gerente.<br />O intuito do projeto é incentivar as pessoas a serem vigilantes dos bairros, levar a informação até a sociedade civil. Dizer o que ganham com a coleta seletiva de lixo como por exemplo algumas empresas que pagam o condomínio com os recursos gerados com a venda de resíduos, mostrando assim que é economicamente viável. Dar informações de como preservar, diminuir gastos, enfim trabalhar em cima dos direitos e deveres do cidadão.<br />Usar o Meio Ambiente urbano ligado ao cotidiano e a realidade das pessoas para mostrar a responsabilidade que cada indivíduo tem com o Meio Ambiente.<br />Outro grupo que apóia a iniciativa e estava presente, é a ONG Estação Educador, eles trabalham com o social, educacional e com a qualidade de vida, atendem professores para melhorar o<br />desempenho educacional e atuam nacionalmente com diversos projetos. O objetivo deles junto aos Agentes Ambientais Seniores é levar informações sobre as qualidades nutritivas no<br />preparo dos alimentos alternativos, através do programa Nutrivida que orienta as pessoas para melhorar alimentos e ter noção dos valores nutritivos.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Os Agentes<br /></span>Eles distribuíram geléias e pães feitos de cascas de frutas e legumes, além de receitas que também serão levadas a asilos e escolas. Uma das fundadoras da Estação, Solange V. de Mendonça Lima, é psicopedagoga e diz que esse trabalho é importante para as pessoas da Melhor Idade socializarem-se e até mesmo de se sentirem valorizados. Além de reeducarem<br />a Terceira Idade no processo de aprendizagem e interação. E completa: "O estímulo mental e o fato de se tornarem economicamente ativos faz com que a auto-estima das pessoas da Melhor Idade aumente".<br />Dentre os associados da ONG existem professores, sociólogos, psicopedagogos e assistentes sociais, que trabalham desde crianças a pessoas de terceira idade. Nos projetos nacionais eles trabalham em cima da despoluição dos rios, valorização do Meio Ambiente, em escolas no Brasil inteiro. Os interessados no trabalho da Estação Educador podem acessar o site: http://estacaoeducador.org.br<br />A Agente Ambiental Senior, Maria do Carmo Santos de Jesus, 66 anos, há 3 anos na associação, acha que o projeto é muito importante porque está trabalhando o Meio Ambiente, falando da despoluição dos rios e conscientização da população. A preocupação com as gerações futuras é um do motivos para que Maria do Carmo participe deste projeto. "Penso nos meus netos e nas crianças, se não cuidarmos agora eles não terão nada para desfrutar. Temos que começar<br />a cuidar agora", diz.<br />Olimpia de Castilho Severo, 73 anos, sócia da ABCMI há 5 anos, é Presidente do Clube Melhor Idade de Botafogo - Alegria de Viver e acha que esse projeto e a própria associação são muito importantes para as pessoas da terceira idade: "A velhice é quando a pessoa se sente inútil" - diz. Esse projeto é uma atividade que presta um serviço para a comunidade, ajuda na auto-estima dos associados que ainda por cima ganham uma contribuição financeira pelo trabalho realizado, a experiência de vida ajuda nesse trabalho de conscientização. "Os Agentes são pessoas experientes e que viram a degradação do meio ambiente, têm algo para oferecer para as pessoas e passam credibilidade. Eu me sinto bem fazendo esse trabalho", finaliza.<br />Essa é a primeira fase do projeto que visa o impacto corpo a corpo com as pessoas. A outra fase, segundo a gerente de Marketing da ABMCI, é a produção de alimentos (aproveitamento<br />de cascas de frutas e legumes), além de estruturar pioneiramente alguns programas de catação reciclada.<br />- A idéia - diz ela - é aproveitar os Agentes Ambientais Seniores para montar as cooperativas. O objetivo é ser protótipo de cooperativas para aproveitamento de tudo (não só lata como outros resíduos) para tornar economicamente viável e passar para a população de baixa renda.<br />De início o trabalho será feito com o patrocínio de alguma empresa e quando estiver estabilizado passarápara a própria comunidade manter, mostrando com isso que cuidar do Meio Ambiente traz benefícios para a saúde, bem estar e é rentável. Com essa capacitação de pessoal em áreas<br />de baixa renda, monta-se uma estrutura e deixa-se uma mentalidade ambiental. A tendência é capacitar 2000 agentes em 3 anos para que possam se espalhar pelo Estado todo e também para criar grupos em vários estados.<br />Mais informações: http://melhoridade.org.br ou ligue: (0xx21)2215-7425/ 2215-8820.<br /><br /><br /><span style="font-style: italic; font-weight: bold;"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Matéria originalmente publicada no Jornal do Meio Ambiente - Edição: Agosto de 2002.</span><br /><br /><a href="http://deisesantosjornalista.blogspot.com/2007/11/curriculum-vitae.html"> <span style="color: rgb(255, 102, 0);"> Veja meu currículo </span></a><br /></span><a href="http://deisesantosjornalista.blogspot.com/2007/11/curriculum-vitae.html"> Veja meu currículo </a>http://www.blogger.com/profile/02248505466830534291noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4848998253469471425.post-47458569946012336872007-12-13T17:21:00.000-08:002007-12-13T17:22:23.629-08:00Prevenção de Calamidades por Intempéries<div style="text-align: center;"><span style="line-height: 150%; font-weight: normal; font-size: 130%;">Projeto de Prevenção de Calamidades</span><span style="line-height: 150%; font-weight: normal; font-size: 130%;"><br />por Intempéries é pioneiro no Brasil</span></div><div class="post-body entry-content"><p class="MsoTitle" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%; font-weight: normal; font-size: 100%;">O Projeto de Prevenção de Calamidades por Intempéries (PPCI), idealizado e sob a responsabilidade da Assessoria Técnica da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano do Estado do Rio de Janeiro, está em sua fase inicial de implantação e já conta com a assinatura de três convênios de cooperação, um com o </span><span style="line-height: 150%; font-weight: normal; font-size: 100%;">Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), órgão vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, no valor de R$ 853.950,00, oriundos do Fundo Estadual de Conservação Ambiental (FECAM), outro com </span><span style="line-height: 150%; font-weight: normal; font-size: 100%;">a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), assinado em maio do ano passado e o último, assinado em dezembro de 2004 com o Laboratório de Biologia de Helmintos Otto Wucherer, do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, pertencente ao Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Rio de Janeiro.</span><span style="line-height: 150%; font-size: 100%;"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 18pt; line-height: 150%;"><span style="font-size: 100%;">O projeto começou a ser desenvolvido logo após a tragédia que ocorreu em janeiro de 2003 em Petrópolis e Angra dos Reis, em conseqüências das fortes chuvas de verão. Na época, o então vice-governador e Secretário de Meio Ambiente, Luiz Paulo Conde, esteve em Petrópolis, acompanhado do ministro da Cidade, Olívio Dutra e Ciro Gomes, de Integração Federal e se comprometeu em fazer o mapeamento das áreas de riscos do estado. A partir daí ele decidiu enfrentar o problema e delegou uma assessoria técnica, que é uma unidade da SEMADUR, ligada diretamente ao gabinete da Secretaria, para desenvolver um projeto que atendesse os 91 municípios do Estado. </span></p> <p class="MsoBodyText" style="text-indent: 35.4pt; line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%; font-size: 100%;">Desde então a Assessoria Técnica vem fazendo um levantamento de informações e traçando caminhos para desenvolver o projeto de Prevenção e previsão de calamidades por intempéries e que está se mostrando pioneiro por suas características, afinal o PPCI </span><span style="line-height: 150%; font-size: 100%;">tem por finalidade reduzir a valores residuais as perdas de vidas, de qualidade de vida, de saúde coletiva, de patrimônio, de produção e de desenvolvimento, decorrentes de desastres – deslizamentos e inundações - causados por altos índices pluviométricos, o objetivo final das ações compreendidas pelo PPCI é promover a construção gradativa de um sistema de informações e de gestão integrando Estado e Municípios, dotado de recursos que permitam a manutenção e atualização de um cadastro inteligente de eventos e áreas de risco, a previsão de situações potenciais de risco de desastres decorrentes de intempéries e a manutenção de procedimentos de informação e orientação ambiental e de conseqüências quanto à saúde coletiva e à qualidade de vida das comunidades, entre outras ações, realizadas numa parceria entre Estado e Município.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; line-height: 150%;"><span style="font-size: 100%;">- Nosso projeto tem uma peculiaridade que é única no país, que é um trabalho ligado à saúde, para evitar os prejuízos sanitários de saúde decorrentes de uma calamidade. O valor do recurso é o menor que nós temos, mas consideramos esse aspecto muito importante, um fator inovador – diz </span><span style="line-height: 150%; font-size: 100%;">Heitor Ferreira de Souza, assessor chefe da assessoria técnica da SEMADUR.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%; font-size: 100%;">Ele diz também que no início da concepção do projeto, a equipe da assessoria técnica fez</span> uma série de consultas, imaginando que encontraria um material farto sobre o assunto – já que o problema de calamidades por intempéries no estado do Rio de Janeiro não é de hoje – mas não encontrou nenhum trabalho permanente ou consistente que garantisse uma atuação do governo do estado, somente ações emergenciais e episódicas.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; line-height: 150%;"><span style="font-size: 100%;">- Chegamos a encontrar arquivos na Empresa de Obras Públicas do Estado (EMOP) com vários trabalhos feitos em cima das áreas de risco do estado, até projetos de atuação e intervenção para Niterói, Petrópolis, entre outros municípios, mas isso não era suficiente porque não nos dá o processo, por serem ações episódicas, mas de qualquer forma é um bom acervo – diz Heitor e completa - sentimos falta de um trabalho que nos desse respaldo para fazermos um trabalho contínuo de atuação e previsão. </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; line-height: 150%;"><span style="font-size: 100%;">Mas na própria EMOP, os técnicos receberam a informação de que a Companhia de Pesquisas de Recursos Minerais do Estado (CPRM) já tinha feito uma transposição de informações no projeto Rio de Janeiro, com apoio do Departamento de Recursos Minerais do Estado (DRM).</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 18pt; line-height: 150%;"><span style="font-size: 100%;">- Eles informatizaram essas informações de todo o estado - georeferenciado - e isso nos abriu a perspectiva de fazer uma parceria com a CPRM, no sentido de aproveitar o sistema desenvolvido, dando mais consistência ao projeto – diz Heitor Ferreira.</span></p> <p class="MsoBodyText" style="text-indent: 18pt; line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%; font-size: 100%;">A implementação inicial do projeto privilegiará a priorização no atendimento às situações críticas a curto prazo; o desenvolvimento de um Modelo orientado pelos conceitos de Previsão e Prevenção e o desenvolvimento de estudos relativos à saúde coletiva das populações atingidas por desastres naturais, em decorrência de doenças vinculadas a essas situações.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoBodyText" style="text-indent: 17.3pt; line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%; font-size: 100%;">E, Petrópolis, por ser o município mais castigado pelas chuvas de verão, foi a cidade escolhida para servir de modelo para o LNCC desenvolver o Projeto Piloto para a Construção de um Sistema de Previsão e Alerta de Risco de Enchentes e Escorregamento de Encostas<b style="">, </b>este modelo servirá de referência a ser replicado em outras áreas do Estado, o modelo será um grupo de</span><span style="line-height: 150%; font-size: 100%;"> softwares que admita parametrização de acordo com a migração para um novo local. O modelo tem previsão para ficar pronto em novembro.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoBodyText" style="text-indent: 17.3pt; line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%; font-size: 100%;">- Queremos um modelo que nos permita olhar com antecipação e observar como está o terreno, sua condição física e, assim, poder avaliar uma possível situação de risco, um modelo que faça a previsão do tempo mais ou menos apurada para cinco a dez, vinte dias – diz Luiz Eduardo Rocha, g</span><span style="line-height: 150%; font-family: Verdana; font-size: 100%;">erente do Projeto</span><span style="line-height: 150%; font-size: 100%;">.</span><span style="font-size: 100%;"><b><span style="line-height: 150%;"> <o:p></o:p></span></b></span></p> <p class="MsoBodyText" style="text-indent: 18pt; line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%; font-size: 100%;">Eles pretendem ter um centro de informações que possa avaliar o tipo de risco que possa existir em cada área, para dar um <i>output</i> para mobilizar os órgãos, como a defesa civil.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 34.7pt; line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%; font-size: 100%;">Além deste trabalho desenvolvido pelo LNCC, em Petrópolis, o PPCI </span><span style="line-height: 150%; font-size: 100%;">conta – através de outros dois convênios assinados - com a cooperação técnica da CPRM, no que diz respeito ao desenvolvimento de atividades de programação, coordenação e execução do levantamento de dados de áreas de risco no estado, e sua consolidação em um banco de dados georeferenciado, assim como a elaboração de documentos de orientação aos municípios, e através do convênio com o Laboratório de Helmintos da UFRJ, estão sendo desenvolvidos estudos relativos à saúde coletiva das populações afetadas por situações de calamidade decorrentes de inundações e outros desastres naturais, que terá como alvo a dinâmica e os impactos das doenças transmissíveis e executará<span style=""> </span>atividades envolvendo o envio de equipes a campo para levantamento de dados, a interpretação de situações e a elaboração de procedimentos e recomendações aos municípios integrantes do Projeto de Prevenção de Calamidade por Intempéries. De acordo com a assessoria técnica, o trabalho de levantamento e cadastramento da CPRM para os trinta primeiros municípios estará concluído em nove meses e os estudos realizados pelo Laboratório de Helmintos da UFRJ - inicialmente feitos para 20 municípios - estarão concluídos em sete meses.</span><span style="font-size: 100%;"><br />Um dos objetivos do projeto, segundo a assessoria técnica, é passar responsabilidades para o município, até porque alguns assuntos como o uso e a ocupação do solo – que por muitas vezes são os responsáveis pelos acidentes, inclusive com vítimas - tem implicações diretas com sua administração, sua gestão. Então, no termo de cooperação técnica é estabelecida a criação de um comitê técnico-operacional, formado por um representante do município e da Semadur (como supervisora do projeto), além de representantes da Feema, Serla e IEF que são os órgãos ligados à secretaria. </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 34.7pt; line-height: 150%;"><span style="font-size: 100%;">Segundo Luiz Eduardo Rocha, colocar o município como responsável, é decisivo, já que ficaria inviável o estado administrar o projeto em 91 municípios. Assim, o estado fica com uma visão geral – através da assessoria técnica - e cada município tem que olhar a sua região.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 34.7pt; line-height: 150%;"><span style="font-size: 100%;">- Estamos fazendo um trabalho cansativo, mas queremos criar a condição para gerar informação para que o estado não tenha mais esse problema – diz Luiz Eduardo Rocha - mas, claro, faltam 60 municípios e estamos nos preocupando em buscar formas de viabilizar esse instrumento final que vai gerenciar isso tudo – completa o gerente do projeto.</span><span style="line-height: 150%; font-size: 100%;"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoBodyText" style="text-indent: 34.7pt; line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%; font-size: 100%;">Os resultados do projeto estarão consolidados no mapeamento, descrição e cadastro de áreas de risco, na elaboração de projetos técnicos para obtenção de recursos, ações de orientação aos Municípios, dentro do conceito de abordagem integral e a implementação de procedimentos para ação permanente, voltada para a identificação e tratamento de calamidades, desde o monitoramento até o alerta e a superação de<span style=""> </span>conseqüências.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 18pt; line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-size: 100%;">A assessoria técnica visa a adesão e participação de outras instituições estaduais durante este projeto, de acordo com suas competências, entre elas a DRM, CIDE, SEDEC e UERJ além das instituições vinculadas a SEMADUR, como a FEEMA, IEF e SERLA.</span><o:p></o:p></span></p><br /><br /><span style="font-style: italic; font-weight: bold;"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Matéria originalmente publicada no Jornal do Meio Ambiente - Edição: Janeiro/2005.</span><br /><br /><a href="http://deisesantosjornalista.blogspot.com/2007/11/curriculum-vitae.html"> <span style="color: rgb(255, 102, 0);"> Veja meu currículo </span></a><br /></span> </div><a href="http://deisesantosjornalista.blogspot.com/2007/11/curriculum-vitae.html"> Veja meu currículo </a>http://www.blogger.com/profile/02248505466830534291noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4848998253469471425.post-15390914709914260642007-12-13T17:20:00.001-08:002007-12-13T17:20:41.301-08:00Fórum Meio Ambiente e Indústria<div style="text-align: center;"><span style="font-size: 130%;"><span style="font-weight: bold;">DUAS OPINIÕES</span></span><br /></div><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;"> Fórum Meio Ambiente e Indústria </span><br /></div><br />O Iº Fórum Meio Ambiente e Indústria - Novos Enfoques Jurídicos e Econômicos, aconteceu nos dias 13 e 14 de junho, no hotel Le Meridién, em Copacabana, com o patrocínio das empresas Tribel – Tratamento de Resíduos Industriais Belford Roxo e FCC – Fábrica Carioca de Catalisadores. O objetivo do evento foi reunir profissionais da área industrial, jurídica, ambiental e afins, para trocar informações e discutir os rumos do meio ambiente em direção ao desenvolvimento sustentável, além de ajustamentos na legislação ambiental e investimentos das indústrias nas causas ambientais.<br /><br /><span style="color: rgb(51, 51, 255); font-weight: bold;">Uma OPINIÃO: Drº Miguel Sphor, presidente da Tribel</span><br /><span style="color: rgb(51, 51, 255); font-weight: bold;">(Tratamento de Resíduos Industriais)</span><br /><br />O Dr. Miguel Sphor recebeu o título de Cidadão de Caravelas, cidade com importância histórica e cultural localizada no extremo sul da Bahia, que comemorou em 23 de abril 147 anos de emancipação e quase 499 de sua fundação, sendo um dos berços do descobrimento do Brasil. O<br />vereador Elias da Barra (PSDC) foi o responsável pela indicação do Dr. Miguel ao título.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">JMA - Para a Tribel qual a importância em estar patrocinando um evento como este?</span><br /><span style="font-weight: bold;">MS: </span>É importante o relacionamento entre empresas, órgãos ambientais, juízes, promotores e sociedade civil (através de ONG’s), no sentido de criar uma interligação entre todos os interessados nas questões ambientais. Até porque existe uma convergência entre as partes, cada<br />um avalia os problemas por uma determinada nuance mas todos visam os mesmos objetivos: qualidade de vida para as futuras gerações e sustentabilidade.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">JMA - Como é a estrutura da Tribel?</span><br /><span style="font-weight: bold;">MS:</span> A indústria localiza-se num complexo industrial em Belford Roxo, onde contamos com o único Aterro para Classe I (perigosos) do Rio de Janeiro, um Incinerador rotativo e uma<br />Unidade de Tratamento de Efluentes Industriais. Além de um laboratório no qual são realizados<br />ensaios ecotoxológicos e microbiológicos e análises dos resíduos e efluentes.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">JMA - Quantos hectares a Tribel tem disponível para aterro industrial?</span><br /><span style="font-weight: bold;">MS: </span>O aterro para resíduos industriais de Classe I (perigosos) ocupa uma área de 25 hectares<br />sendo que apenas 4 hectares foram utilizados até o momento. Nós adotamos o sistema de células para armazenamento dos resíduos para o maior aproveitamento da área. Optamos por armazenar somente resíduos inorgânicos, como metais pesados, para evitar a contaminação do lençol freático.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">JMA - A empresa tem feito algum trabalho juntos as comunidades próximas à Tribel?</span><br /><span style="font-weight: bold;">MS: </span>Há 3 meses a Tribel está desenvolvendo um trabalho para que a comunidade entenda melhor a empresa e a importância do Meio Ambiente na vida de cada um. Através de uma ONG<br />pretendemos formar agentes ambientais para trabalharem com educação ambiental dentro<br />das comunidades. Além disso, as instalações da indústria estão abertas a visitação de escolas,<br />universidades, pessoas da comunidade e nossos clientes, para isso basta telefonar e agendar a visita.<br /><br /><span style="font-weight: bold; color: rgb(51, 51, 255);">Outra Opinião: Abílio Faia – Coordenador de Meio Ambiente, Saúde e</span><br /><span style="font-weight: bold; color: rgb(51, 51, 255);">Segurança da FCC (Fábrica Carioca de Catalisadores)</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">JMA - Porque a Fábrica Carioca de Catalisadores (FCC) está patrocinando o Iº Fórum do</span><br /><span style="font-weight: bold;">Meio Ambiente e Indústria?</span><br /><span style="font-weight: bold;">AF: </span>Para ampliar as discussões das variáveis ambientais como os crimes e problemáticas<br />ambientais. Além de saber como atuam as promotorias e entidades na busca por soluções<br />ambientais e econômicas mais eficientes. Ajustar a legislação ambiental e buscar um modo de conscientizar e sensibilizar as pessoas por essa causa.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">JMA: A FCC desenvolve algum trabalho junto as comunidades?</span><br /><span style="font-weight: bold;">AF:</span> Sim. Patrocinamos a reciclagem de PET na Mangueira. Além disso criamos um horto florestal dentro da fábrica visando a revitalização do passivo produzido pela empresa. Desse horto retiramos mudas de cocos que doamos para a comunidade para o reflorestamento da área em torno do pólo industrial, mudas estas escolhidas pelos agricultores da região, o que ajuda inclusive na economia local. E também o incentivo para que a comunidade utilize adubo orgânico que é fornecido pela empresa através do reaproveitamento dos resíduos orgânicos.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">JMA: Durante o Fórum foi mencionada a criação dos Ecopólos no Rio de Janeiro, a FCC apóia esta idéia?</span><br /><span style="font-weight: bold;">AF: </span>Não só apóia como já está instalada num local propício a esse tipo e programa. Na área industrial de Santa Cruz estão instaladas 14 empresas, entre elas a FCC, que já estão implantando o programa de Ecopólo. Por enquanto estamos na fase inicial do projeto, definindo os parâmetros e compromissos de cada empresa para assinarmos o termo de compromisso ambiental junto a FEEMA. Mas a FCC já está fazendo sua parte, no lugar de jogar fora os catalisadores que são inutilizados depois que passa o seu período de vida útil na Petrobras, a empresa tem repassado esse resíduo para uma empresa que fabrica tijolos e telhas, sem perdas.<br />Para nós o conceito de Ecopólo já está dando certo.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">JMA:Há quanto tempo a FCC está no mercado?</span><br /><span style="font-weight: bold;">AF:</span>Desde 1990 atuando principalmente na área petrolífera. Produzimos catalisadores que são utilizados no refino de petróleo, nossos clientes estão na Argentina, Chile, Colômbia, Cuba e Peru, além é claro do Brasil com Petrobras e Ipiranga (RS).<br /><br /><br /><span style="font-style: italic; font-weight: bold;"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Entrevista originalmente publicada no Jornal do Meio Ambiente - Edição: Julho de 2002.</span><br /><br /><a href="http://deisesantosjornalista.blogspot.com/2007/11/curriculum-vitae.html"> <span style="color: rgb(255, 102, 0);"> Veja meu currículo </span></a><br /></span><a href="http://deisesantosjornalista.blogspot.com/2007/11/curriculum-vitae.html"> Veja meu currículo </a>http://www.blogger.com/profile/02248505466830534291noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4848998253469471425.post-80239417093612268722007-12-13T17:17:00.000-08:002007-12-13T17:18:59.364-08:00Entrevista - Secretária de Meio Ambiente Isaura Fraga<div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">Secretária de Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro Responde às<br />Críticas e Mostra Realizações do Governo Rosinha na Área Ambiental<br /></span><div style="text-align: left;"><span style="font-weight: bold;"></span><br /><span style="font-weight: bold;"></span></div></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold; font-style: italic;">A história de Isaura Fraga na FEEMA confunde-se com a da própria instituição, onde atuou em importantes cargos chegando até a presidência. Foi coordenadora geral do Projeto de Cooperação Técnica Brasil/Alemanha: “Controle Ambiental do Estado do Rio de Janeiro”; chefiou a Divisão de Qualidade de Água do Departamento de Planejamento Ambiental e assessora da Divisão de Controle Industrial do Departamento de Controle Ambiental. No âmbito internacional, Isaura fez estágio na Kraetzig Eng., na área de Coordenação de Projetos Ambientais, em Aachen, na Alemanha, quando visitou os órgãos de controle ambiental daquele país. Na Holanda, esteve no Departament of Environmental Control e no Buro Bedryfsafvalwater, ambos em Amsterdam. Tem diversos trabalhos publicados, entre eles destacam-se: Fontes Alternativas de Energia –Estudo de Caso Ilha Grande – publicação do Congresso Eco-COPPE(1998); Análise Crítica do Relatório de Impacto Ambiental da Linha de Transmissão – publicação da Angra-Grajau – do Congresso IAIA/COPPE (1996); Principais Impactos Ambientais do Garimpo de Ouro no Estado do Rio de Janeiro – publicação do Congresso da ABES (1998); Qualidade das Águas da Baía de Sepetiba e suas Sub-Bacias – publicação FEEMA (1989).</span><br /></div><br /><span style="font-weight: bold;">JMA: O Jornal O Globo (12/11) publicou denúncia baseada em documentos a que teve acesso com exclusividade que revelam que os grampos da operação Poeira no Asfalto, da Polícia Federal, contra a máfia dos combustíveis, tem ramificações na Feema. Nos diálogos, funcionários e prestadores de serviços da empresa negociam licenças ambientais ou a retirada de multas. O promotor Vinicius Cavalleiro, do Ministério Público, isentou a Senhora ao afirmar que das nove pessoas vinculadas à Feema, citadas nas gravações feitas pela Polícia Federal, seu nome não está incluído. Que atitudes foram tomadas diante desses fatos lamentáveis?</span><br /><span style="font-weight: bold;">Dra. Isaura:</span> Em primeiro lugar quero deixar claro que a presidente da FEEMA é uma pessoa idônea, tem uma história de vida e é uma ambientalista, talvez uma das pessoas mais competentes da área de qualidade de água.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">JMA: O marido dela é citado nas gravações como negociador de licenças...</span><br /><span style="font-weight: bold;">Dra. Isaura:</span> Ele é um consultor de economia ambiental, não faz licenciamento ambiental. Depois que ela assumiu a FEEMA o marido não trabalhou em nenhum projeto que ela tenha assinado, aliás, passou a trabalhar fora do Rio de Janeiro. Inclusive os dois, por iniciativa própria,<br />por que não têm nada a esconder, foram ao Ministério Público e abriram suas contas. Acho isso importante porque mostra a transparência.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">JMA: Mas e quanto ao resto? Que providências foram tomadas?</span><br /><span style="font-weight: bold;">Dra. Isaura: </span>O problema é setorial, um setor da FEEMA foi envolvido. Dois funcionários estão presos e foram afastados do serviço público para que seja comprovado seu envolvimento. A coordenadora da agência regional onde esses funcionários trabalharam e a vice-presidente dessa agência - eles trabalharam em uma coordenação de agências regionais que tinha a chefe e a vice-presidente acima dela - foram exoneradas, não que esteja comprovado que elas estejam envolvidas, mas achamos que para facilitar as investigações e dar mais transparência elas não poderiam estar em seus cargos. Além disso, pedimos auditoria de todas as empresas que foram mencionadas durante as gravações. Todas as empresas que por acaso tenham sido citadas estão sendo auditadas, por uma auditoria externa. Estamos trabalhando em parceria com o Ministério Público, é bom que fique claro que abrimos todos os processos juntamente o MP. Com relação aos dois técnicos, estamos fazendo um levantamento de todos os processos que eles poderiam ter dado algum tipo de parecer, mesmo aqueles que não foram mencionados. Em princípio, a FEEMA não tem como estar envolvida na máfia dos combustíveis porque ela não dá licença para o combustível ou para o posto de gasolina funcionar, ela dá a licença do ponto de vista ambiental,<br />apenas para o esgoto do posto.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">JMA: A senhora não acha que o todo o processo de licenciamento ambiental deveria ser mais transparente exatamente para acabar com suspeitas de corrupção?</span><br /><span style="font-weight: bold;">Dra. Isaura:</span> A FEEMA já está num processo de informatização do sistema de licenciamento esse ano inteiro. A empresa responsável pela informatização avaliou todos os procedimentos de licenciamento de postos de gasolina, resíduos e fez um modelo de licenciamento na internet, com transparência de processo para que ninguém consiga pegar e facilitar o andamento. Através do acesso à internet, será possível fazer um acompanhamento do processo de licenciamento e saber qual técnico está tratando daquele processo, a previsão é que esteja em funcionamento em dezembro. E para dificultar o processo de corrupção, a partir de agora, nenhum fiscal poderá ir a um posto de gasolina fiscalizar se não tiver um agendamento autorizado pelo chefe.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">JMA: A Senhora foi denunciada pela procuradora Fabiana Rodrigues de Souza por ter dado licença para a construção do Hotel Meliá, de Angra dos Reis, que teria sido construído num grande aterro sobre o manguezal. O que houve?</span><br /><span style="font-weight: bold;">Dra. Isaura: </span>A história de licenciamento concedida para construção do Hotel Meliá já se estende por uma década. Em 1994, o Ministério Público Federal pediu um Termo de Ajustamento de Conduta, assinado pela promotora Gisele Porto, delimitando onde deveria ser plantado o mangue e deixando uma área livre. Dois anos depois, o empreendedor entrou com pedido para construir nessa área e a FEEMA concedeu uma Licença Prévia, que não recebeu qualquer questionamento do MPF, que também não questionou a concessão da primeira Licença de Instalação e sua conseqüente renovação. O meu ato resumiu-se a conceder a terceira prorrogação da LI e, antes de mim, 24 pessoas também assinaram liberando a construção do empreendimento na área do empreendimento onde não havia exigência do MPF para o plantio de mangue. Entretanto, ao receber um questionamento sobre a inexistência de Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), imediatamente suspendi a licença e exigi o documento e audiência pública, o que foi atendido pelo empreendedor, sem nenhum problema. O que tenho conhecimento no momento é que a construtora responsável pela obra entrou com ação no Supremo Tribunal e ganhou o direito de construir.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">JMA: Há muitos anos não se houve falar em concurso público para a área ambiental do Estado. Teremos novidades neste campo?</span><br /><span style="font-weight: bold;">Dra. Isaura:</span> Esse é um ponto que a Governadora Rosinha está estudando e talvez já no próximo ano ela venha discutir essa questão dos concursos com os órgãos ambientais. Mas eu penso que a gestão de parques, por exemplo, não precisa ser só com o Estado. Em vários locais a gestão é feita por meio de parcerias com a iniciativa privada e as ONGs e OSCIPs. Estamos estudando formas para ver como determinado parque pode ser auto-sustentável e como poderão ser feitas essas parcerias.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">JMA: E como os Parques estão sendo cuidados atualmente?</span><br /><span style="font-weight: bold;">Dra. Isaura:</span> Temos muitas Unidades de Conservação no Estado do Rio de Janeiro, um patrimônio inestimável de reservas ecológicas, parques, áreas de proteção, mas, infelizmente, a população ainda pouco conhece sobre elas. Existe um enorme potencial para o ecoturismo que ainda é inexplorado. Estamos trabalhando para mudar isso, aproximar a população de suas áreas naturais pois à medida em que se sentirem parte da natureza e conhecerem essa natureza, estarão mais envolvidos em sua preservação e estamos fazendo isso estimulando visitas orientada nos finais de semana, como por exemplo no Parque Estadual da Pedra Branca, buscando ainda envolver as escolas vizinhas a estas unidades de conservação. Estamos ainda com um plano de manejo para a área de proteção ambiental do Pau Brasil. Na APA de Maçambaba fizemos uma ação de retirada e identificação de todas as invasões, inclusive com a ajuda da polícia.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">JMA: E o saneamento na Barra da Tijuca?</span><br /><span style="font-weight: bold;">Dra. Isaura: </span>A Barra cresceu sem planejamento e, hoje, cerca de 5 mil metros cúbicos de esgoto sem tratamento chegam diariamente às lagoas da região, comprometendo a saúde das pessoas e o meio ambiente. A Governadora Rosinha nos pediu prioridade na solução do problema. Estamos finalizando as obras do emissário submarino, que poderá lançar o esgoto a cinco quilômetros da costa, em vez de dentro das lagoas, como é hoje, mas, como as obras da estação de tratamento ainda demorarão cerca de um ano e meio. Antes disso, estamos buscando um entendimento com o MP a fim de saber se vale a pena esperar ou se já podemos ir usando o emissário. Mas, agora, apenas uma questão de pouco tempo e a Barra, Recreio, Jacarepaguá irão crescer com o sistema de saneamento, o que devia ter sido feito há 15 anos atrás. Já as lagoas Barra e Jacarepaguá, precisam de obras para conseguir se livrar de tantas agressões. Estamos prevendo investimentos de R$ 25 milhões em dragagens e limpezas das lagoas, além da abertura de canais, porque mesmo parando de jogar esgoto na lagoa, ela ainda não ficará boa, pois houve despejamento de esgoto por um longo período. Essas duas operações casadas: saneamento e recuperação das lagoas trarão para a Barra da Tijuca e Jacarepaguá uma outra qualidade de vida. Todos esses investimentos serão feitos com recursos do FECAM.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">JMA: O Programa de Despoluição da Baía de Guanabara continua com prioridade no Governo Rosinha? E quais são os desafios do PDBG?</span><br /><span style="font-weight: bold;">Dra. Isaura: </span>A ordem da Governadora é terminar a primeira fase do projeto de despoluição, até dezembro de 2005, no máximo. Entre os desafios desse programa estão a descontinuidade administrativa em governos anteriores e o endividamento, já que continuou a se gastar dinheiro do financiamento nas estações de tratamento, que são mais fáceis de construir pois os terrenos estão desimpedidos, e não se contou com a dificuldade que é construir redes e troncos coletores em áreas já ocupadas da cidade. Assim, as estações estão prontas mas falta esgoto para tratar. Levar esgotos para as estações é a nossa prioridade para o PDBG.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Mais informações: </span>www.semadur.rj.gov.br<br /><br /><span style="font-style: italic; font-weight: bold;"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Matéria originalmente publicada no Jornal do Meio Ambiente - Edição: Novembro/2004.</span><br /><br /><a href="http://deisesantosjornalista.blogspot.com/2007/11/curriculum-vitae.html"> <span style="color: rgb(255, 102, 0);"> Veja meu currículo </span></a><br /></span><a href="http://deisesantosjornalista.blogspot.com/2007/11/curriculum-vitae.html"> Veja meu currículo </a>http://www.blogger.com/profile/02248505466830534291noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4848998253469471425.post-80144424418576563732007-12-13T17:16:00.000-08:002007-12-13T17:17:33.313-08:00Educação Ambiental - Cursos on-line<div style="text-align: center; font-weight: bold;"><span style="font-size:100%;">CREA e FEC firmam parceria para otimizar cursos on-line</span><br /></div><span style="font-style: italic; font-weight: bold;"><br />O primeiro curso oferecido através dessa parceria é “Como fazer educação ambiental”, baseado no livro de mesmo nome, de autoria de Vilmar Berna.<br /><br /></span><span>No início de setembro foi assinada na sede do Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e Agronomia do Rio de Janeiro (CREA-RJ), uma parceria entre o CREA-RJ e a Fundação Euclides da Cunha (FEC) para a realização de cursos on-line certificados pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Durante a cerimônia para a assinatura da parceria estiveram presentes o coordenador do curso, Profº Flávio Lemos, o presidente da FEC, Luiz Valter e o presidente do CREA-RJ, Reynaldo Barros, além de vários profissionais do Conselho Regional.<br />A parceria com o CREA-RJ, segundo o coordenador do curso, surgiu porque o CREA-RJ já vinha sinalizando, em outras ações, sua preocupação com a questãoambiental e o presidente do Conselho Regional, Reynaldo Barros, ao conhecer o curso, interessou-se em levar essas informações aos profissionais do CREA-RJ para que eles incorporem esses conceitos e esse compromisso do Conselho de trabalhar, principalmente, a ecologia urbana.<br />- Levar a estrutura do curso para 31 inspetorias do CREA-RJ ficaria caro, além disso seria difícil conciliar dia e horário para que os profissionais participassem do curso – diz o Profº Flávio Lemos - a proposta do curso on-line veio para sanar esses problemas – completa ele.<br />Esse curso é a primeira parceria entre as duas instituições através do programa PROGREDIR- programa voltado para aperfeiçoamento dos profissionais do CREA-RJ - para otimizar os cursos<br />on-line.<br />Para Reynaldo Barros, a importância dessa interação entre o CREA e a UFF, uma instituição de ensino de excelência, fortalece esses processos de levar educação ambiental a todas as esferas. Para ele, são duas grandes instituições que estarão unidas para fortalecer o ensino à distância. Esse programa possibilitará levar a educação continuada aos mais de 100 mil profissionais do CREA.<br />- Estamos começando por uma área em que o CREA se notabilizou, hoje várias instituições, governos e empresas requerem ao CREA apoio para estudar e elaborar relatórios a respeito de determinadas questões ambientais, que subsidiem as ações de determinados agravos ao meio ambiente. Esse tipo de iniciativa une as diversas inteligências para beneficiar a sociedade e valorizar o exercício profissional – diz o presidente do CREA-RJ.<br />Ele falou sobre a ouvidoria ambiental do Conselho Regional, inaugurada há um mês, que surgiupara dar oportunidade à população de denunciar questões, já que no poder público não se encontra atendimento adequado.<br />- O Conselho Regional está na vanguarda, mobilizando as instituições para que elas avancem<br />na direção da preservação ambiental. Algumas denúncias sobre retirada irregular de areia, entre outras, têm sido checadas em parceria com órgãos competentes como SERLA, FEEMA e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente – diz Reynaldo Barros.<br />Segundo o Profº Flávio Lemos, a escolha do livro “Como fazer educação ambiental”, de<br />autoria de Vilmar Berna, como base para o primeiro curso se deu porque este tem uma proposta política-ideológica que vai ao encontro da proposta do curso que foca as pessoas que querem ensinar meio ambiente e precisam dar os primeiros passos.<br />- É um curso básico e introdutório, focado nos professores da rede pública e privada, assim como líderes comunitários, até porque o nosso conceito de professor não é o conceito formal, é a pessoa que deseja ensinar – diz o coordenador.<br />O curso que tem duração de 7 semanas, é totalmente on-line e pretende atingir todas as comunidades de língua portuguesa.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Mais informações sobre o curso:http://www.jornaldomeioambiente.com.br/JMAcursouff.asp<br /><br /><span style="font-style: italic; font-weight: bold;"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Matéria originalmente publicada no Jornal do Meio Ambiente - Edição: Setembro/2005.</span><br /><br /><a href="http://deisesantosjornalista.blogspot.com/2007/11/curriculum-vitae.html"> <span style="color: rgb(255, 102, 0);"> Veja meu currículo </span></a><br /></span><br /></span></span><a href="http://deisesantosjornalista.blogspot.com/2007/11/curriculum-vitae.html"> Veja meu currículo </a>http://www.blogger.com/profile/02248505466830534291noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4848998253469471425.post-75042760961563467542007-12-13T17:14:00.001-08:002007-12-13T17:14:27.906-08:00De Olho no Parlamento - OUT/2004<div class="post-body entry-content"> <p><span style="font-weight: bold;"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">ALERJ</span><br />Terra, planeta água I</span><br />A oferta de água para o consumo humano corre o risco de ficar escassa, pensando nisso, o deputado Samuel Malafaia (PMDB) propôs na Lei nº4.393 - recém-sancionada - que os novos<br />empreendimentos residenciais disponham de coletoresde água da chuva e caixas de armazenamento. Com o custo para o tratamento de água ficando cada dia mais alto, o deputado<br />pretende com esta lei, fazer com que as pessoas utilizem essa água armazenada em tarefas domésticas secundárias, como lavagem de automóveis, limpeza do prédio e irrigação dos jardins.<br />E a água está em alta na ALERJ. A bancada do PT apresentou um projeto de lei defendendo a divulgação da análise da água consumida pela população.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Energia alternativa</span><br />A energia solar poderá ser usada nos novos prédios públicos. Ao menos é isso que propõe o projeto de lei, dos deputados Washington Reis e Domingos Brazão, que foi apresentado recentemente.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Lixo no chão nunca mais!</span><br />Foi aprovado no dia 19 de Outubro o Projeto de Lei nº 2053/2004, de autoria do deputado<br />André do PV, que proíbe jogar lixo no chão, em área urbana, no Estado do Rio de Janeiro.<br />De acordo com a redação dada, quem descumprir a lei será - primeiramente - advertido verbalmente e, se não corrigir a infração, será multado. A regulamentação da multa será estabelecida pelo Poder Executivo.<br /><br /><br /><span style="font-weight: bold; color: rgb(51, 51, 255);">Senado Federal</span><br /><span style="font-weight: bold;">Recursos gerenciados</span><br />Foi aprovado o Projeto de Lei do Senado nº 240/02, que modifica a lei sobre a Política Nacional<br />de Gerenciamento de Recursos Hídricos. O objetivo da lei é impedir que parcela dos recursos<br />financeiros arrecadados em uma bacia hidrográfica seja aplicada em outras.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">De olhos bem abertos </span><br />A recém-aprovada Lei da Biossegurança serviu de exemplo para mostrar a importância da<br />criação da Subcomissão Permanente de Ciência e Tecnologia do Senado, da qual o senador<br />Hélio Costa (PMDB-MG) é presidente e o senador Juvêncio da Fonseca (PDT-MS) é<br />o vice-presidente. O órgão, que será vinculado à Comissão de Educação, terá grande importância<br />nas discussões de projetos polêmicos que tramitam pelo Senado.<br /><br /><br /><span style="font-weight: bold; color: rgb(51, 51, 255);">Câmara Federal<br /></span><span style="font-weight: bold;">Plebiscito poderá ser a solução </span><span style="font-weight: bold;">para os transgênicos</span><br />A liberação do consumo de transgênicos no Brasil poderá estar sendo decidido por meio de um plebiscito. O Projeto de Decreto Legislativo nº 1238/01, do deputado Fernando Ferro (PT-PE), que já recebeu parecer pela aprovação do relator, deputado Ronaldo Vasconcellos (PTB-MG), está sendo analisado pelaComissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. A sugestão é que os brasileiros participem dessa decisão, num exercício de democracia, fazendo inclusive, com que a população passe a conhecer mais essa nova tecnologia.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Destinação correta de resíduos</span><br />O recolhimento das embalagens vazias de agrotóxico estará sendo discutido em uma audiência pública. O pedido de tal audiência foi feito pelo deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP) e foi aprovado no dia 20 de outubro pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, em conjunto com a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. O objetivo é debater a política nacional de recolhimento destas embalagens, além disso, serão discutidas a aplicabilidade da Lei 7802/89, com suas alterações, e o trabalho desenvolvido pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev).<br /><br /><span style="font-style: italic; font-weight: bold;"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Matéria originalmente publicada no Jornal do Meio Ambiente - Edição: Outubro/2004.</span><br /><br /><a href="http://deisesantosjornalista.blogspot.com/2007/11/curriculum-vitae.html"> <span style="color: rgb(255, 102, 0);"> Veja meu currículo </span></a><br /></span></p> </div><a href="http://deisesantosjornalista.blogspot.com/2007/11/curriculum-vitae.html"> Veja meu currículo </a>http://www.blogger.com/profile/02248505466830534291noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4848998253469471425.post-3825898186720882462007-12-13T17:10:00.000-08:002007-12-13T17:11:39.964-08:00De Olho no Parlamento - NOV/2004<div class="post-body entry-content"> <p><span style="font-weight: bold; color: rgb(51, 51, 255);">Senado Federal</span><br /><span style="font-weight: bold;">Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia completa 30 anos</span><br />Em discurso, na sessão do dia 18 de novembro, o senador Juvêncio da Fonseca (PDT-MS) homenageou os 30 anos de criação da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (ex-Cenargen).Para ele, a criação desse centro foi importante por contribuir de forma decisiva para o desenvolvimento de uma agropecuária sustentável e ambientalmente equilibrada no país.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Amazônia em alerta</span><br />Na sessão do dia 19 de novembro o senador Mozarildo Cavalcanti (PPS-RR) propôs uma campanha nacional em defesa da soberania da Amazônia. Para ele, a questão deveria ser levada às praças públicas, aos colégios, às universidades, às igrejas, aos locais de trabalho, aos eventos importantes e aos auditórios mais diferenciados. O senador atentou para a impunidade nas fronteiras, apontando a ação de narcotraficantes que atravessam facilmente os limites territoriais, as disputas por terras e riquezas minerais que são resolvidas a bala e o desmatamento florestal que vem assumindo proporções preocupantes.Além disso, ele disse que as fronteiras amazônicas do Brasil já estão cercadas por um cinturão militar externo formado por mais de 20 bases militares norte-americanas de alta tecnologia, o que põe em risco a soberania da Amazônia, segundo opiniões civis e militares no Brasil.<br /><br /><br /><span style="font-weight: bold; color: rgb(51, 51, 255);">Câmara dos Deputados</span><br /><span style="font-weight: bold;">Destinação de Resíduos</span><br />No final de outubro aconteceu em Brasília, no auditório Nereu Ramos, o IV Seminário Nacional de Gestão de Resíduos, que teve como objetivo criar a Política Nacional de Resíduos. Atualmente na Câmara tramitam cerca de 70 projetos para definir as formas de tratamento de vários tipos<br />de lixo, como baterias e pilhas, pneus, embalagens, lâmpadas de vapor de mercúrio, lixo hospitalar e material tóxico ou radioativo. Entre as proposições, está o projeto que cria a Política Nacional de Resíduos, de autoria do Senado. O principal tema do seminário foi a reciclagem e a importância do reaproveitamento de materiais como a forma mais racional de eliminação de resíduos. Utilizando a reciclagem de papel como exemplo, a Agência de Integração da Saúde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Social do Brasil, que desenvolve o programa Ação Responsável tem dados que comprovam que a cada tonelada de papel reciclado, 16 a 30 árvores deixam de ser derrubadas e há uma economia de 2,5 barris de petróleo que seriam utilizados na fabricação desse papel. O projeto de lei 203/91 que fixa regras para o condicionamento, a coleta, o tratamento, o transporte e a destinação final dos resíduos hospitalares já está em tramitação na Câmara e sendo analisado por uma comissão especial, que avalia outros 70 projetos sobre o assunto, antes de ser enviado para o Plenário.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Emendas da Medida Provisória da soja transgênica em análise</span><br />A Medida Provisória 223/04, editada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em outubro, que trata da liberação do plantio de soja geneticamente modificada colhida na safra 2004/2005 e restringe seu prazo de comercialização até o dia 31 de janeiro de 2006, recebeu 290 emendas de parlamentares, que vão ser analisadas e votadas por uma comissão especial, caso seja instalada,<br />ou diretamente pelo Plenário da Câmara. Entre as emendas está a proposta dada pelo presidente da Comissão de Agricultura, deputado Leonardo Vilela (PP-GO), pedindo a ampliação do prazo previsto para a comercialização da soja. A MP define a data de 31 de janeiro de 2006 como limite, permitindo a prorrogação por mais 60 dias. Para o deputado é necessária uma prorrogação de 180 dias para escoar toda a safra, já que o mercado internacional estará abastecido por conta das grandes safras de soja americana e argentina previstas para o período. Essa prorrogação evitaria a destruição e incineração de um alimento de alto valor nutricional e monetário como é a soja, tanto convencional quanto transgênica.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Biopirataria na mira dos parlamentares</span><br />Uma lacuna na legislação brasileira poderá ser suprida se o projeto de Lei nº4184/04, de autoria do deputado Alberto Fraga (PMDB-DF) for aprovado. O projeto aponta para um novo crime contra o meio ambiente, o tráfico de organismo vivo (biopirataria) e prevê punições que vão da detenção de um a dois anos e multa e, se o tráfico visar atender à pesquisa científica no exterior, a pena poderá ser dobrada. O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a biopirataria no País, deputado Sarney Filho (PV-MA) atenta para a nossa biodiversidade, já que das 1,5 milhão espécies existentes no mundo, cerca de 10% a 20% estão no Brasil. Logo, o tráfico desses organismos naturais para o exterior com finalidades científicas, ou registros de patentes, oneram o patrimônio natural do Brasil. No PL nº4184/04 passa a ser crime, além da venda da planta ou do animal para fins científicos sem autorização do órgão ambiental competente, a doação, a exportação, a entrega ou recebimento, ainda que gratuitamente, do organismo vivo, parte dele ou substância dele derivada, como, por exemplo, o veneno. O projeto está tramitando em conjunto com o Projeto de Lei 347/03, que tipifica os crimes de comercialização de peixe ornamental e de espécimes da fauna silvestre. Os textos estão na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, aguardando parecer do relator, deputado Marcelo Ortiz (PV-SP).<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Câmara participa de evento sobre águas na Suíça</span><br />No final de outubro a Câmara participou a entrega do relatório “O Estado Real das Águas no Brasil” à Conferência da Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad), em Genebra, na Suíça. A coordenadora da Frente Parlamentar em Defesa da Aqüicultura e Pesca do Congresso, Selma Schons (PT-PR) representou a Câmara.o relatório apresenta uma radiografia da contaminação das águas no Brasil, aponta as grandes empresas poluidoras e avalia o desempenho sócio-ambiental das indústrias dos setores de petróleo, papel, celulose e siderurgia, grandes usuários de recursos naturais. Os vilões da água são os agrotóxicos, o lixo e esgotos lançados sem tratamento nos rios e lagos. Mas os poluidores não param por aí, a destruição das matas ciliares também é responsável pela poluição das águas, por provocar o assoreamento dos rios.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Visita ilustre</span><br />A Comissão de Agricultura recebeu um reforço na seção do dia 10 de novembro da Câmara dos Deputados. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, participou da seção e discutiu junto com os parlamentares da comissão o decreto que estabelece 900 áreas prioritárias para a conservação, utilização sustentável e repartição dos benefícios da biodiversidade. Para se chegar às 900 regiões prioritárias foi feito um estudo realizado que envolveu cerca de mil técnicos de órgãos governamentais, como o Ministério do Meio Ambiente, o Ministério da Agricultura, a Confederação Nacional da Agricultura e o Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Estas áreas não serão APA’s (áreas de proteção ambiental) e sim utilizadas por produtores rurais cumprindo orientações do Ministério do Meio Ambiente, evitando assim a depredação que ocorreu na Mata Atlântica.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Lei prevê redução de prazo para licenciamento ambiental</span><br />O Projeto de Lei 4265/04, do deputado Julio Lopes (PP-RJ) que prevê a redução para 180 dias do prazo para concessão de licenciamento ambiental, está sendo analisado pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados. Executados atualmente pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, os processos de licenciamento chegam a durar 18 meses - prazo máximo para que o órgão conceda todas as licenças necessárias – tempo que, segundo o deputado, atrasa e até mesmo inviabiliza a execução de atividades e a implantação de empreendimentos fundamentais à qualidade ambiental. Se aprovada, a proposta - que já tramita em caráter conclusivo - seguirá para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Seguro de Responsabilidade Civil do Poluidor</span><br />Em audiência pública realizada no último dia 26/11 a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados debateu a criação do seguro de responsabilidade civil do poluidor, pessoa física ou jurídica que exerça atividade econômica potencialmente causadora de degradação ambiental. O principal objetivo da audiência foi buscar um consenso para a aprovação do projeto que, segundo o autor da sugestão da audiência, deputado Leonardo Monteiro (PT-MG), foi adotado com sucesso em vários países, entre eles os Estados Unidos, a França e a Suécia. A proposta está contida no Projeto de Lei 2313/03, da Comissão de Legislação Participativa.<br /><br /><br /><span style="font-weight: bold; color: rgb(51, 51, 255);">ALERJ</span><br /><span style="font-weight: bold;">Estado terá lista anual de poluidores</span><br />Foi aprovada a lei nº4.431/2004, de autoria do deputado estadual Otávio Leite, que trata da importância de mostrar à população, durante a Semana do Meio Ambiente, quais são as empresas que foram multadas por condutas lesivas ao meio ambiente no Estado. Segundo a redação da lei, será publicada - anualmente - uma lista em ordem alfabética, no Diário Oficial do Estado, na Semana Mundial do Meio Ambiente, com os nomes das pessoas físicas e jurídicas que tenham sofrido sanções administrativas, comprovadamente lesivas ao meio ambiente no Estado, nos últimos doze meses. Para o deputado a iniciativa trará bons resultados pedagógicos iante das constantes violações que se pratica contra o meio ambiente e aumentará a credibilidade da população perante o Poder Público.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Multiplicação de Hortos Florestais para proteger Rio Paraíba do Sul</span><br />Foi aprovado o projeto de lei nº2119/2004, de autoria do deputado Luiz Paulo. O projeto visa a criação do programa “Multiplicação de Hortos Florestais”. O programa prioriza o reflorestamento nas bacias contribuintes do Rio Paraíba do Sul, principal manancial do Estado do Rio de Janeiro, que fornece 80% do suprimento de água para a área metropolitana do Grande Rio, sendo também responsável por cerca de 20% da produção de energia hidrelétrica. A poluição e a ocupação desordenada de suas margens resultam em números alarmantes. Segundo estudos da Coordenadoria de Programas de Pós-Graduação em Engenharia (Coppe-UFRJ) a quantidade de dejetos lançada no Rio Paraíba do Sul é quatro vezes superior a sua capacidade de diluir os poluentes e o esgoto doméstico é o maior vilão. Essas áreas afetadas pela poluição sofrem não só ambientalmente, mas também economicamente, já que as indústrias não podem se estabelecer ali.<br /><br /><span style="font-weight: bold; color: rgb(51, 51, 255);">Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro</span><br /><span style="font-weight: bold;">Coleta Seletiva </span><span style="font-weight: bold;">obrigatória em prédios </span><span style="font-weight: bold;">comerciais e residenciais</span><br />Aprovado no último dia 17 o Projeto de Lei nº 1421/2003, de autoria do vereador Rodrigo Bethlem que torna obrigatória a construção de áreas reservadas à coleta seletiva de lixo nos prédios residenciais, comerciais e condomínios fechado, com mais de vinte unidades. A lei prevê que as áreas destinadas à coleta seletiva do lixo devem ser divididas ou conter recipientes específicos para depósito de lixo orgânico e lixo reciclável, estes devem ter recipientes para papel, vidro, alumínio e plástico. O projeto de lei de Rodrigo Bethlem tem como finalidade a preservação do meio ambiente, a contenção da poluição, além de procurar obter o máximo de vantagens oferecidas pela reciclagem.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Recompensa por PET recolhida</span><br />A partir de 17 de novembro o Poder Público está autorizado a recompensar financeiramente o recolhimento e entrega de embalagens confeccionadas em Tereftalato de Polietileno – PET. Esse é o objetivo do Projeto de Lei nº 1171/2003 de autoria do vereador Edimílson Dias, aprovado em 1ªdiscussão na Câmara dos Vereadores. A lei prevê que o material será levado a um local designado pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Poder Público poderá estipular prazo para pagamento, como também fica autorizado a emitir cupom de crédito no valor do material entregue para abatimento em débitos de impostos e taxas municipais já vencidos.<br /><br /><span style="font-style: italic; font-weight: bold;"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Coluna originalmente publicada no Jornal do Meio Ambiente - Edição: Novembro/2004.</span><br /><br /><a href="http://deisesantosjornalista.blogspot.com/2007/11/curriculum-vitae.html"> <span style="color: rgb(255, 102, 0);"> Veja meu currículo </span></a></span></p><p><span style="font-style: italic; font-weight: bold;"><br /></span></p> </div><a href="http://deisesantosjornalista.blogspot.com/2007/11/curriculum-vitae.html"> Veja meu currículo </a>http://www.blogger.com/profile/02248505466830534291noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4848998253469471425.post-22500766293536284482007-12-13T17:09:00.000-08:002007-12-13T17:10:15.095-08:00De Olho no Parlamento - DEZ/2004<div class="post-body entry-content"> <p><span><span style="font-weight: bold; color: rgb(51, 51, 255);">Senado Federal</span><br /><span style="font-weight: bold;">Proteção às florestas</span><br />No dia 13, o senador Sibá Machado (PT-AC) defendeu o anteprojeto de lei do governo para a gestão de florestas públicas por meio de instrumentos como a criação de unidades de conservação e a concessão de florestas, garantindo o seu uso eficiente e respeitando os valores culturais, através da criação do Serviço Florestal Brasileiro e do Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal. Para o senador, não existe nenhum instrumento normativo que defina a gestão das florestas públicas e essa ausência de leis, na opinião de Siba Machado, causa<br />impactos no manejo de florestas e atividades relacionadas aos plantios florestais. Ele lembrou ainda, que mais de 90% da produção florestal nativa do país vem da Amazônia e que o Brasil tem a maior diversidade de espécies do planeta e sua floresta protege a circulação de 20% da água doce disponível do mundo.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Transposição das Águas do São Francisco</span><br />O senador José Jorge (PFL-PE) defendeu no dia 01 de dezembro que o senado deve ser consultado sobre a questão da transposição das águas do Rio São Francisco, já que tal ação atinge sete estados brasileiros. Ele criticou o fato da questão estar sendo analisada apenas por órgãos técnicos governamentais e pediu que a palavra final sobre o assunto passe pelo crivo do Congresso Nacional, em especial do Senado, que tem a função constitucional de defender a Federação. Assim como a senadora Heloísa Helena, o senador fez duras críticas ao governo Lula, dizendo que o interesse do presidente pela transposição é devido ao fato dele ter sido eleito sem um projeto. José Jorge lembrou que o projeto, orçado em US$ 1,5 bilhão, divide os maiores especialistas em hidrologia do país Inclusive porque alguns acreditam que a transposição só beneficiará os grandes produtores agrícolas.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Protocolo de Kyoto</span><br />Em seu discurso, a senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO) registrou a entrada em vigor, após a adesão da Rússia, do Protocolo de Kyoto, acordo internacional firmado no Japão em 1997, que tem por objetivo a redução das emissões globais de gases que provocam o efeito estufa. Ela ressaltou que para o Brasil a entrada em vigor do protocolo trará benefícios ambientais, econômicos e sociais para o Brasil. Entre eles o fato de o Brasil ser um país de renda média e estar fora dos compromissos de redução de emissões de carbono; ter uma matriz energética com base na hidroeletricidade; e possuir uma das grandes florestas mundiais, a Amazônia. Porém alertou para as queimadas e o desmatamento da Amazônia que provocam a emissão de gases, mas mesmo assim o Brasil limita-se a 2,5% das emissões mundiais.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Possível hidropirataria pode contaminar o Rio Amazonas</span><br />Após acompanhar matérias publicadas na imprensa, denunciando que a água do Rio Amazonas pode estar sendo contrabandeada para países do Oriente Médio nos depósitos de grandes petroleiros, o senador Papaléo Paes (PMDB-AP) investigou o assunto e acredita que a hidropirataria se justificaria pelo alto custo de dessalinização da água do mar. O parlamentar apelou para a Agência Nacional de Águas e demais órgãos governamentais envolvidos com a preservação do meio ambiente para que investiguem a ação dos petroleiros, alertando para os riscos de contaminação do rio e dos manguezais. Dirigentes e técnicos da ANA dizem que tal tipo de contrabando seria economicamente inviável. Para eles, os navios estrangeiros estão, na verdade, fazendo lastro com a água da bacia amazônica antes de voltarem para o alto-mar, o que, reconhecem, não reduz a ilicitude e a gravidade desse procedimento. Os senadores Leomar Quintanilha (PMDB-TO) e Marco Maciel (PFL-PE) pediram mais empenho dos órgãos competentes na investigação esse assunto.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Biodiesel</span><br />Renan Calheiros (PMDB-AL) saudou o lançamento do Programa Nacional de Biodiesel, pelo Ministério de Minas e Energia. Entre as qualidades do biodiesel o senador apontou o fato dele ser redutor da poluição e instrumento importante de política comercial externa e interna, como aliado da política de estabilidade de preços e como produto de exportação. Além disso, ele contribuirá para a redução de custos na agricultura, setor que é o segundo maior consumidor de diesel mineral; a possibilidade de geração de um milhão de novos empregos, e a plantação consorciada da mamona com o feijão. Ele defendeu a criação de linhas de fomento no Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e no Banco do Brasil para o pequeno produtor rural de matérias primas do “combustível verde” e um tratamento tributário diferenciado aos empreendimentos do Biodiesel.<br /><br /><span style="font-weight: bold; color: rgb(51, 51, 255);">Câmara dos Deputados</span><br /><span style="font-weight: bold;">Angra III</span><br />A Comissão de Minas e Energia fará um debate para discutir o desenvolvimento do programa nuclear brasileiro, enfatizando a questão da construção da Usina Nuclear de Angra III. O debate foi solicitado pelos deputados Eduardo Sciarra (PLF-PR), Dr. Heleno (PP-RJ), Nelson Meurer (PP-PR) e Simão Sessim (PP-RJ). Para o deputado Eduardo Sciarra o acompanhamento do desenvolvimento e as perspectivas do programa nuclear brasileiro e da construção de Angra III devem merecer especial atenção do Parlamento, afinal ele lembra que o programa nuclear brasileiro sempre foi objeto de controvérsia desde a sua origem.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Soja transgênica em 2005</span><br />Aprovada a Medida Provisória 223/04, que libera o plantio e comercialização da safra de soja transgênica de 2005, na forma do projeto de lei de conversão do deputado Paulo Pimenta (PT-RS). Na lei de conversão alguns pontos alterados foram recebidos com críticas por parlamentares como, por exemplo, a retirada do texto da determinação de que o estoque existente após a data final de comercialização deve ser destruído, com limpeza dos espaços de armazenagem para o recebimento da safra seguinte. No texto aprovado,foi vedada a comercialização dos grãos da safra de 2004 como sementes e os plantadores passam a ficar isentos de apresentarem licenças ambientais e de efetuarem o Relatório de Impacto ao Meio Ambiente (RIMA).<br /><br /><span style="font-weight: bold;">CPI da Biopirataria I</span><br />Em audiência pública realizada pela CPI da Biopirataria, o diretor de Fauna e Recursos Pesqueiros do Ibama, Rômulo Mello, disse que a sua instituição sofre limitações para combater crimes, já que a Lei Ambiental é frágil e a maioria dos criminosos e traficantes é reincidente. Ele revelou que o Ibama, mesmo sendo responsável por autorizar pesquisa de material biológico, desconhece 95% do que é coletado no País para essa finalidade. O diretor pretende utilizar a internet como forma de selecionar melhor os pesquisadores que atuam na área.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">CPI da Biopirataria II</span><br />A informatização chegará aos zoológicos e criadouros. Essa notícia foi dada pelo coordenador-geral de Fauna do Ibama, Ricardo Soavinski, presente na audiência pública da CPI da Biopirataria. Com a informatização ele pretende agilizar os procedimentos e serviços prestados pelo Ibama, já que por enquanto os registros e transações da fauna brasileira ainda são feitos manualmente. Os 120 zoológicos existentes no Brasil foram vistoriados na operação “Zôo Legal”, mas somente 45 são registrados, segundo ele, essa mudança auxiliará no controle de transferências de animais e no cadastro on-line de novos criadouros.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">CPI da Biopirataria III</span><br />Durante a reunião da CPI da Biopirataria, o deputado Hamilton Casara (PSB-RO), que presidiu a reunião, pediu o aumento dos recursos do Ibama, dizendo ser “inadmissível” que o setor disponha de apenas R$ 6 milhões para cuidar da fauna. O deputado também defende a criação pelo Estado, de uma forma de sustentabilidade para a biodiversidade brasileira.<br /><br /><span style="font-weight: bold; color: rgb(51, 51, 255);">ALERJ</span><br /><span style="font-weight: bold;">AMA/RIO fusão da Feema, SERLA, IEF e CECA</span><br />Foi aprovado o projeto de lei nº2134/2004, de autoria do deputado André Corrêa. O projeto prevê a criação da Agência de Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro – AMA/RIO. Em seu primeiro artigo, a redação do projeto diz que a AMA será criada a partir da fusão ou integração das funções dos seguintes órgãos: Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente - FEEMA; Fundação Superintendência Estadual de Rios e Lagoas - SERLA; Fundação Instituto Estadual de Florestas - IEF; e Comissão Estadual de Controle Ambiental - CECA. Além disso,<br />implica na extinção automática dos órgãos que lhes derem origem. Entre as justificativas do deputado estão o fato da atual estrutura da administração pública estadual apresenta sobreposição de funções, acarretando morosidade nas decisões administrativas e conflitos de competência.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">APA da Bacia do Rio Paraíba do Sul em votação</span><br />Está em votação na Alerj o projeto do deputado Nelson Gonçalves (PMDB) que cria a Área de Proteção Ambiental da Bacia do Rio Paraíba do Sul, compreendendo uma faixa de largura de 300 metros de ambas as margens de toda a extensão do rio, nos limites do Estado do Rio de Janeiro.Uma das justificativas do projeto é a melhoria da qualidade da água, consumida por aproximadamente 10 milhões de habitantes do Rio de Janeiro. A APA ajudará na preservação de suas margens.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Programa Estadual de Fitoterapia</span><br />Em análise o projeto do deputado Edmilson Valentim (PCdoB) que institui o Programa Estadual de Fitoterapia, Produção de Fitoterápicos e Plantas Medicinais. O objetivo é capacitar profissionais da saúde para que utilizem material fitoterápico, além de promover a educação popular em fitoterapia. O deputado lembrou que as plantas são utilizadas em todo o mundo para combater doenças e pragas e, que o mercado é de cerca de US$11 bilhões/ano. O Brasil, com cerca de 55 mil espécies de plantas superiores conhecidas, tem a maior biodiversidade do planeta e a maioria dessas espécies são usadas pelo ser humano como medicamentos, entre outras aplicações.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Comissão pró-emissário visita canteiro de obras</span><br />As elevatórias da Cedae na Barra da Tijuca receberam a visita da Comissão Especial Pró- Emissário da Assembléia Legislativa. As obras das estações de tratamento de esgoto referentes às obras do emissário da Barra da Tijuca, Jacarepaguá e Recreio estão sendo concluídas. O deputado Otávio Leite (PSDB), esteve presente e ressaltou a importância do trabalho da comissão no acompanhamento das obras.<br /><br /></span><span style="font-style: italic; font-weight: bold;"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Coluna originalmente publicada no Jornal do Meio Ambiente - Edição: Dezembro/2004.</span><br /><br /><a href="http://deisesantosjornalista.blogspot.com/2007/11/curriculum-vitae.html"> <span style="color: rgb(255, 102, 0);"> Veja meu currículo </span></a><br /></span></p> </div><a href="http://deisesantosjornalista.blogspot.com/2007/11/curriculum-vitae.html"> Veja meu currículo </a>http://www.blogger.com/profile/02248505466830534291noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4848998253469471425.post-50045779426182948032007-12-13T17:08:00.000-08:002007-12-13T17:09:02.280-08:00SOS Mata Atlântica<div style="text-align: center;"><span style="font-size: 130%;"><span style="font-weight: bold;">Informação é o DNA da SOS Mata Atlântica</span></span><br /></div><br />A história da Fundação SOS Mata Atlântica é permeada pela comunicação e a preocupação de informar e formar agentes multiplicadores em favor da preservação do meio ambiente, em especial a Mata Atlântica.<br />- A informação é o código genético da SOS – diz Mário Mantovani, diretor da Fundação.<br />Segundo ele, a continuidade do trabalho de informar é o segredo para o sucesso da Fundação, que já atingiu a marca de 100 mil sócios, sempre colocando o meio ambiente no contexto social, esportivo e econômico.<br />- Não queremos falar de ambientalista para ambientalista, mas sim para a população – diz Mário Mantovani.<br />Para ele, um evento como este mostra a importância de se discutir o papel do jornalismo ambiental, reunindo profissionais que têm uma carreira consolidada na mídia ambiental e a nova geração que está com um olhar mais atento para as questões ambientais e a cobertura das mesmas.<br />- Com este Congresso poderemos medir a temperatura da mídia ambiental e nos reposicionar enquanto Fundação que está sempre dialogando com os meios de comunicação, diz ele.<br />“Não vamos deixar de fazer esse caldo de cultura , queremos que o jornalismo ambiental cresça cada vez mais”, finaliza.<br /><br /><span style="font-style: italic; font-weight: bold;"><br /><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Matéria originalmente publicada no Jornal do I Congresso de Jornalismo Ambiental (12 a 14/10/2005), onde participei como editora e redatora voluntária do evento.</span><br /><br /><a href="http://deisesantosjornalista.blogspot.com/2007/11/curriculum-vitae.html"> <span style="color: rgb(255, 102, 0);"> Veja meu currículo </span></a><br /></span><a href="http://deisesantosjornalista.blogspot.com/2007/11/curriculum-vitae.html"> Veja meu currículo </a>http://www.blogger.com/profile/02248505466830534291noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4848998253469471425.post-5168038817402134482007-12-13T17:06:00.001-08:002007-12-13T17:08:09.092-08:00De Olho na Orla - Obras Retomadas<div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;font-size:130%;" >Obras são Retomadas</span><br /><span style="font-weight: bold;font-size:85%;" >Quiosqueiros e População Opinam </span><span style="font-weight: bold;font-size:85%;" >sobre os Novos Quiosques</span><br /></div><br />No dia 2 de setembro o Desembargador Federal Paulo Espírito Santo suspendeu a liminar da 1ª instância da Justiça Federal do Rio de Janeiro, em solicitação a uma ação do Deputado Paulo Ramos, que impedia a empresa Orla Rio Associados Ltda de continuar as obras dos novos quiosques do município que estão emconstrução.<br />Para que a população possa acompanhar a finalização das obras dos quiosques próximos ao Copacabana Palace previstos para serem inaugurados em outubro, caso não haja mais nenhuma paralisação, foram retirados os tapumes que impediam a visão das obras. Enquanto a obra estava paralisada a população pôde visitar as instalações dos novos quiosques para entender um pouco mais da proposta da Orla Rio em relação às instalações subterrâneas.<br />O biólogo marinho, Gustavo Berna, permaneceu na obra tirando dúvidas da população sobre os<br />aspectos ambientais do empreendimento e seus benefícios para a orla da cidade, inclusive explicando sobre a recuperação da vegetação no entorno do quiosque.<br />Para José Hermógenes, 55 anos, do quiosque 10 de Copacabana, que trabalha há 15 anos na orla,<br />desde os tempos da Jonn’s as mudanças que aconteceram desde aquela época foram muitas.<br />- Nas carrocinhas da Jonn’s não tinha água, agora sinto como se tivesse saído do controle de uma<br />carroça para um mercedez – diz ele.<br />Moradora de Copacabana há 10 anos, a Srª Dilcéia Oliveira, 48 anos, acha que a obra preserva o meio ambiente e deixa a cidade mais bonita.<br />- Antes a obra estava escondida e quando retiraram os tapumes vim conferir como estão ficando os quiosques – diz ela.<br />A moradora acredita que os novos quiosques propiciam uma melhoria na qualidade de vida de<br />quem mora na orla por ser uma coisa gostosa de ver e morar, além de gerar empregos e atender melhor ao turista.<br />- Os novos quiosques trarão conforto e democratização, inclusive por causa dos chuveiros, banheiros e armários que poderão ser utilizados pelos clientes – disse Dilcéia Oliveira – Além do que não atrapalha meu passeio com meu cão pela calçada e não atrapalha a visão da praia – completa.<br />O quiosqueiro Sérgio Cardoso, 34 anos, do quiosque 9 também de Copacabana trabalha há 10 anos na orla e acha que o projeto é muito moderno e pioneiro.<br />- O novo quiosque vai trazer muita melhoria para a cidade, para o público que vai freqüentar – diz ele - a infra-estrutura é muito melhor – completa.<br />Sérgio diz que a proposta de trazer franquias de restaurantes, sorveterias e lanchonetes para a<br />orla é interessante, desde que não seja nada muito sofisticado para não perder a proposta que um quiosque na orla tem.<br />- O mais positivo na minha opinião foi a colocação dos banheiros e a cozinha subterrânea, porque manipular alimentos na parte de cima do quiosque era difícil por causa da ventania e da<br />areia – diz o quiosqueiro.<br />Para ele a mudança é muito radical, ele vê os novos quiosques como mini-restaurantes, inclusive<br />por causa do aumento do número de mesas para atender. Para encarar esse novo desafio ele fez<br />alguns cursos oferecidos pela Orla Rio e outros por conta própria.<br />- Fiz curso de atendimento ao cliente e cursos que visem uma melhor administração do meu negócio – diz ele – estou procurando pessoas com know-how para me ajudar. Claro que no início terá um baque inicial, mas estou pronto para os desafios. Junto com a Orla Rio pretendemos fechar uma plataforma legal e espero que dê tudo certo – completa Sérgio Cardoso.<br /><span style="font-style: italic; font-weight: bold;"><br />*Matéria originalmente publicada no Jornal do Meio Ambiente - Edição: Agosto/2005.<br /><br /><a href="http://deisesantosjornalista.blogspot.com/2007/11/curriculum-vitae.html"> <span style="color: rgb(255, 102, 0);"> Veja meu currículo </span></a></span><a href="http://deisesantosjornalista.blogspot.com/2007/11/curriculum-vitae.html"> Veja meu currículo </a>http://www.blogger.com/profile/02248505466830534291noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4848998253469471425.post-84806833219940831112007-12-13T17:05:00.001-08:002007-12-13T17:05:30.011-08:00De Olho na Orla - Obras<div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold; font-size: 130%;">Prefeitura do Rio retomou e coordena as obras da Orla Rio</span><br /></div><span style="font-weight: bold;"><br />O Jornal do Meio Ambiente conversou com o Secretário Municipal de Governo, João Pedro Figueira, responsável pela retomada do Projeto Muito Mais Praia Para Você, da Orla Rio, representando a Prefeitura. Ele coordena o projeto e é o secretário responsável pela ordem urbana (posturas municipais) na Orla, entre suas ações, João Pedro idealizou o manual da praia que dá dicas sobre posturas da Orla.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">JMA: O Projeto Muito Mais Praia Para Você, da Orla Rio, prevê a instalação de 309 novos quiosques na Orla do Rio de Janeiro. Na sua opinião, quais os benefícios ambientais que um projeto como esse traz?<br />João Pedro: </span>Um ponto importante é que a vegetação da restinga será revitalizada, considerando o novo paisagismo elaborado para os quiosques. Outra vantagem é que o lixo será aproveitado e reciclado por uma empresa contratada - através de concorrência-, pela Orla Rio.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">JMA: Esse projeto de revitalização da orla já havia sido pensado, mas só agora foi colocado em prática. O que o levou a retomar este projeto agora?</span><br /><span style="font-weight: bold;">João Pedro:</span> Somente agora, obteve-se um consenso com relação a uma questão judicial que era preliminar ao projeto.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">JMA: Houve algum interferência ou adequação exigida no projeto dos novos quiosques? Quais?</span><br /><span style="font-weight: bold;">João Pedro: </span>Sim. O projeto anterior previa um quiosque muito maior, o que tomava muito espaço da areia e do calçadão. Então, nos reunimos com os quiosqueiros e a Orla Rio e conseguimos reduzir o tamanho do quiosque pela metade (9m²) . Também foi realizada uma pesquisa ouvindo 500 pessoas que freqüentam a Orla. O projeto foi pensado ouvindo todos os interessados.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">JMA: Quais as características mais importantes deste projeto e que devem ser levadas a público?</span><br /><span style="font-weight: bold;">João Pedro: </span>O projeto inclui banheiros feminino e masculino que é uma reclamação recorrente da população, a liberação do calçadão para os banhistas caminharem e se exercitarem - já que as mesas e cadeiras ficarão nos decks atrás do quiosque -, depósitos subterrâneos para estoque dos alimentos e a carga e descarga que será feita de meia-noite às 6h para não atrapalhar mais o trânsito. Os quiosqueiros serão treinados com cursos de capacitação da Vigilância Sanitária, atendimento ao cliente, entre outros. Ou seja, vão se tornar microempresários. para atender bem o público. Além disso, exigi que os cardápios sejam elaborados para oferecer uma alimentação saudável. Também serão gerados 5 mil empregos diretos e indiretos.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">JMA: Como será a fiscalização nos quiosques a partir de sua inauguração?</span><br /><span style="font-weight: bold;">João Pedro: </span>Conforme acordado com a concessionária Orla Rio que administra os 309 quiosques,<br />a responsabilidade de fiscalização será deles, mas a Prefeitura irá acompanhar o andamento dessas fiscalizações.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">JMA: O Manual da Praia, projeto idealizado pelo senhor, é uma publicação direcionada a qual público? </span><br /><span style="font-weight: bold;">João Pedro: </span>O Manual da Praia é direcionado a toda população e tem como objetivo principal orientar sobre normas e regras para melhorar a qualidade de vida nas nossas praias. Um dos itens, por exemplo, é que o barraqueiro faça a limpeza permanente da areia da praia em volta da barraca.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Linha Direta: jpedrof@uninet.com.br</span><br /><span style="font-weight: bold;">Ouvidoria da Prefeitura: (21) 2273-2816.</span><br /><span style="font-weight: bold;">Para aquisição do Manual da Praia, gratuitamente: smg@pcrj.rj.gov.br</span><br /><br /><span style="font-style: italic; font-weight: bold;"><br /><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Matéria originalmente publicada no Jornal do Meio Ambiente - Edição: Julho/2005.</span><br /><br /><a href="http://deisesantosjornalista.blogspot.com/2007/11/curriculum-vitae.html"> <span style="color: rgb(255, 102, 0);"> Veja meu currículo </span></a><br /></span><a href="http://deisesantosjornalista.blogspot.com/2007/11/curriculum-vitae.html"> Veja meu currículo </a>http://www.blogger.com/profile/02248505466830534291noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4848998253469471425.post-90744709233629540742007-12-13T17:03:00.001-08:002007-12-13T17:03:53.527-08:00Clean up the World 2005<div style="text-align: left;"><div style="text-align: center;"><pre><span style="font-weight: bold; font-family: verdana;">Conferência define ações para a edição 2005<br />do Clean Up the World no Rio de Janeiro</span><b><span style=""><o:p></o:p></span></b></pre></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 45.95pt; line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;"></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 45.95pt; line-height: 150%;">A III Conferência Dia Mundial de Limpeza do Litoral / Clean Up The World 2005, aconteceu no dia 06 de maio, no JW Marriott Hotel, no Rio de Janeiro. Esta conferência teve por objetivo apresentar a logística e estrutura da campanha de 2005, que acontece em setembro, e que já conta com a participação de mais de 140 países. Estiveram presentes no evento representantes do governo do estado, Feema, Prefeitura do Rio, IBAMA e Mauricio Groke, diretor comercial da Antilhas.<br />O Clean Up The World é uma iniciativa da Clean Up Ausrália, entidade sem fins lucrativos fundada em 1989 por Ian Kiernan e este evento visa melhorar as condições ambientais do planeta.<br />Durante a conferência a rede Marriott de hotéis anunciou que quer expandir e apoiar o Projeto Limpeza na Praia no Sauípe e em São Paulo. Além disso, a National Geographic mais uma vez irá apoiar a campanha, convidando os voluntários a participarem do Clean up Day através de anúncios em sua programação.<br />Outra novidade para a edição 2005 Clean Up Day será a limpeza das lagoas Rodrigo de Freitas e Marapendi. Mas o grande desafio, segundo a coordenadora, é que a edição de 2006 aconteça no Brasil inteiro, já que muitas pessoas procuram a coordenação do projeto para saber como fazer esta campanha em sua cidade.<br />O Projeto Limpeza na Praia já conquistou muitos voluntários e parceiros, entre eles a Antilhas, empresa de embalagens de São Paulo que cede os sacos plásticos biodegradáveis para o dia da campanha, estes plásticos se decompõe em até 90 dias.<br />- No dia do evento sempre alertamos os voluntários para o cuidado de usarem luvas, tênis e atentarem para o micro-lixo que é um dos principais problemas na praia hoje. Na praia do arpoador, no ano passado, foram encontradas inclusive seringas e agulhas – diz Anna Turano.<br />No Rio de Janeiro, o Instituto Aqualung apóia, desde 2001, a ação de limpeza de praias de Niterói, que acontece uma vez por ano no Dia Mundial de Limpeza do Litoral, mas a partir do ano passado o Instituto participou ativamente da primeira iniciativa de limpeza da Praia de Copacabana. A partir daí o Instituto acolheu o Projeto Limpeza Na Praia, sob coordenação de Anna Turano e Hildon Carrapito, que definiram quatro datas para ações de limpezas na praia: o EcoNatal, o Bloco da Limpeza (carnaval), Limpando e Reciclando – que terá sua primeira edição no dia 04 de junho) e o Clean Up Day (Setembro), este acontece em mais de 140 países.<br />O Instituto Ecológico Aqualung é uma entidade sem fins lucrativos, criado em 1994<span style=""> </span>com o objetivo de atuar na área de preservação e educação ambiental. O IEA apóia diversas entidades e organizações ecológicas, edita publicações sobre a natureza, o meio ambiente e a fauna marinha, e participa de campanhas de conscientização da importância de se preservar o planeta. Com mais de 10.000 associados, o IEA já apoiou os principais projetos ecológicos brasileiros, como o Projeto TAMAR, a Fundação Ondazul, o Projeto Cetáceos, o Projeto Peixe-boi, o Projeto Baleia Jubarte, o Projeto Mamirauá e os Projetos Costeiros NEMA.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 45.95pt; line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;">Um dos projetos gerenciados pelo Instituto Ecológico Aqualung, atualmente, é o Projeto Tubarões no Brasil (PROTUBA), criado em novembro de 2004. O principal objetivo do projeto é desenvolver ferramentas e mecanismos para a preservação das espécies de Tubarões no Litoral Brasileiro.<o:p></o:p></span></p> <p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 45.95pt; line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;">No Brasil existem 87 espécies, dentre elas 35 já constam de algumas das listas de espécies ameaçadas de extinção e a maior causa disso é a pesca predatória. Essa pesca tem como objetivo vender as barbatanas dos tubarões para os chineses que tomam uma sopa feita dessas barbatanas, porém o resultado disso é a pesca de mais de <st1:metricconverter productid="50 a" st="on">50 a</st1:metricconverter> 100 milhões de tubarões por ano ao redor do mundo.<o:p></o:p></span></p> <p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 45.95pt; line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;">- Como a carne ocupa muito espaço para o transporte e a barbatana é o mais valioso, eles têm<span style=""> </span>praticado o finning, eles tiram barbatanas e devolvem os tubarões ao mar onde eles morrem aos poucos – diz Patrícia Spina – bióloga marinha e coordenadora do Protuba.<o:p></o:p></span></p> <p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 45.95pt; line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;">Estão com um projeto piloto no Rio de Janeiro, fazendo um levantamento sobre a pesca, entrevistando os pescadores nos pontos<span style=""> </span>de desembarque para saber quais as espécies que são mais pescadas, em que quantidade. O resultado desta primeira fase sairá no segundo semestre e<span style=""> </span>a partir daí a pesquisa será feita no Brasil inteiro.<o:p></o:p></span></p> <p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 45.95pt; line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;">- A partir dessa pesquisa pretendemos trabalhar com educação ambiental nas escolas e com os pescadores nas associações – diz a coordenadora.<o:p></o:p></span></p> <p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 45.95pt; line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;">No início de maio mais de 300 tubarões foram capturados na região dos lagos do Rio de Janeiro e a população foi alertada para o perigo de ataque de tubarões em Búzios, porém a bióloga marinha esclarece que os tubarões abatidos eram da espécie </span><span style="line-height: 150%;">Galhas-pretas (Carcharhinus brevipinna), que não são agressivas e não apresentam<span style=""> </span>perigos de ataques.<o:p></o:p></span></p> <p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 45.95pt; line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;">Nessa captura, os pescadores utilizaram a rede de cerco porque viram que era uma quantidade muito grande de tubarões.<o:p></o:p></span></p> <p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 45.95pt; line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;">- Os pescadores pescam os tubarões por causa da alto valor de mercado, cada quilo chega a valer R$250, enquanto a carne chega ao preço de R$2,50 – diz a bióloga.<o:p></o:p></span></p> <p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 45.95pt; line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;">O que eles pretendem é orientar os pescadores para a prática da pesca sustentável, utilizarem a barbatana e a carne. Segundo a Patrícia Spina, cerca de 90% dos pescadores que foram entrevistados detectaram a diminuição do rendimento da pesca, sendo que a maioria deles pesca na região há mais de 15 anos.<o:p></o:p></span></p> <p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 45.95pt; line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;">- Nós estamos tentando criar junto ao IBAMA uma portaria para que a pesca seja suspensa por um tempo para que possamos conhecer as espécies da região – diz ela.<span style="color: rgb(51, 0, 153);"><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 45.95pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 45.95pt; line-height: 150%;">Linha direta:<span style="line-height: 150%; font-family: Arial;"> <a href="http://www.institutoaqualung.com.br/">http://www.institutoaqualung.com.br</a></span></p><br /><b><span style="line-height: 150%;"></span></b></div><b><span style="line-height: 150%;"><br /></span></b><b><span style="line-height: 150%;"></span></b><span style="font-style: italic; font-weight: bold;"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Matéria originalmente publicada no Jornal do Meio Ambiente - Edição: Maio/2005.</span><br /><br /><a href="http://deisesantosjornalista.blogspot.com/2007/11/curriculum-vitae.html"> <span style="color: rgb(255, 102, 0);"> Veja meu currículo </span></a></span><a href="http://deisesantosjornalista.blogspot.com/2007/11/curriculum-vitae.html"> Veja meu currículo </a>http://www.blogger.com/profile/02248505466830534291noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4848998253469471425.post-67616728699195352442007-12-13T17:01:00.000-08:002007-12-13T17:02:02.796-08:00Prêmio de Gestão Ambiental<div style="text-align: center;"><span style="font-size: 130%;"><span style="font-weight: bold;">Presidente da Feema é destaque do ano em</span></span><br /><span style="font-size: 130%;"><span style="font-weight: bold;">Gestão Ambiental em prêmio criado pela FIRJAN</span></span><br /></div><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://bp2.blogger.com/_F24APfkpKEI/R0HkmPqPlXI/AAAAAAAAAAs/Osplv1iPPZM/s1600-h/premio+firjan+3.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 283px; height: 285px;" src="http://bp2.blogger.com/_F24APfkpKEI/R0HkmPqPlXI/AAAAAAAAAAs/Osplv1iPPZM/s320/premio+firjan+3.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5134636395868951922" border="0" /></a><span style="font-style: italic;"><span style="font-weight: bold;">No dia 03 de maio a Drª Isaura Fraga, presidente da Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Feema), recebeu da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN) o 1º Prêmio Destaque do Ano em Gestão Ambiental, instituído pelo Sistema FIRJAN para premiar as empresas e personalidades com destacada atuação na preservação do meio ambiente.</span> <span style="font-weight: bold;">Mesmo com muitos embates entre FIRJAN e as esferas governamentais, a Federação deixou as diferenças de lado e reconheceu o trabalho construído e desenvolvido pela presidente da Feema. Em uma conversa com a equipe do Jornal do Meio Ambiente, Drª Isaura Fraga falou sobre o prêmio e os planos futuros da Fundação. </span></span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Qual foi sua reação ao saber que havia sido escolhida como destaque do ano em gestão ambiental?</span><br />Para mim foi o reconhecimento de um trabalho. Desde 2003 começamos uma discussão com a FIRJAN a respeito do licenciamento. Como meu trabalho é um trabalho de governo e que traz a discussão do desenvolvimento do país e a geração de emprego, que é uma qualidade do governo Rosinha Garotinho que briga para que briga com as empresas, refinarias, pólo gás-químico, estaleiros. Na verdade ninguém pode dizer que o estado está criando obstáculos para a geração de empregos e meu papel neste desenvolvimento é que tudo seja feito de uma maneira adequada ambientalmente. Em um governo que tem como objetivo o homem – com a questão de criação de emprego e renda - a variável ambiental deve ser inserida sem obstruir o desenvolvimento dessa geração de empregos.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">E como as empresas podem fazer isso? Qual o papel da Feema?</span><br />Eu acho que podem ser criadas condições adequadas para a sustentabilidade ambiental da empresa, não é uma inviabilidade de um projeto, é uma adequação, um pensar do projeto para cumprir as normas. O melhor é construir um projeto para que não agrida o meio ambiente. Construí com a FIRJAN um pouco isso, discuti com ela a indução para que as indústrias pensassem no meio ambiente antes de fazer seus projetos.<br /><span style="font-weight: bold;">A Feema encontrou muitos problemas a partir desse diálogo com a Firjan?</span><br />A maioria das indústrias estava com problemas, mas o meu papel não é fechá-las, porque elas geram renda, riqueza, emprego, mas também não podem ser instaladas a qualquer custo ambiental.<br />Demos algumas alternativas, por exemplo, no lugar de instalarem um certo equipamento na indústria, dávamos a opção deles comprarem o produto que seria gerado por aquele produto de alguém que já faz isso e já está instalado num lugar adequado. Minha vantagem nesse reconhecimento é que sou uma técnica que chegou a gerente.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Quando Firjan e Feema começaram efetivamente a trabalhar juntos?</span><br />Em 2003 quando começamos a dialogar mais estreitamente com a Firjan, os empresários diziam que não tinham recebido a licença, que para mim era uma fala genérica, que não contribuiu em nada.<br />Para sanar esse problema a Feema pediu uma lista das empresas e das atividades que estavam carentes de licenciamento, para assim, construir um caminho para estes licenciamentos. Logo apareceram empresas que estavam desenvolvendo essa consciência ambiental, com a Tribel, Bayer e CSN, mas a maioria das empresas estava devendo documentações a Feema.<br />As empresas reclamavam q já tinham feito muitas coisas e ainda não tinham a licença, mas notamos que sempre faltava alguma coisa, como a análise de risco ou um plano de resíduos sólidos, por exemplo.<br />Mostrei para eles que a intenção da FEEMA é que as empresas estejam adequadas. Não é interessante para mim ficar multando as empresas, esse não é o caminho. Não me interessa olhar no jornal e saber que uma empresa está dizendo que investe em meio ambiente, quando na verdade ela está devendo vários documentos para receber a licença. Há uma grande dicotomia entre o que é investir em meio ambiente e o que é na verdade adequar sua empresa.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">E o resultado desse trabalho?</span><br />As empresas se conscientizaram de que deveriam se adequar. Foi uma construção com muita gente, conseguimos cumprir os Termos de Ajustamento de Conduta (TAC’s) de todos os estaleiros, da REDUC, os licenciamentos dos postos de gasolina e trabalhamos com o sindicato da construção civil. Mas ainda falta muita coisa.<br />Estamos prevendo um projeto de análise de riscos dos principais pontos de estocagem de combustível na Baía de Guanabara, tudo que tem risco de explosão. Estamos com um sistema informatizado disso e em um processo de informatização.<br />E o nosso maior desafio daqui pra frente é: como disponibilizar essas informações, o que o público quer saber e qual o ponto de interseção entre a vontade do público em saber com as informações que temos para disponibilizar.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">A FIRJAN destacou o sistema integrado de informações ambientais implantado pela Feema, fale um pouco desse sistema: </span><br />Para implantar o sistema de informações ambientais integrados foi preciso olhar a FEEMA como um todo. Ainda precisamos informatizar a Feema, para saber quantos processos temos de cada cidade e de determinado segmento, identificar onde estão as lacunas. Com a informatização saberemos o tipo de funcionário que falta na Fundação.<br />Mas já é possível acompanhar o andamento dos processos de licenciamento no nosso site.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Qual o perfil das regiões onde a Feema atua?</span><br />A Feema tem sete regionais. A região de Angra lida muito mais com loteamento e hotéis, enquanto na região metropolitana temos um conflito entre pequenas e médias indústrias com a área urbana.<br />Volta Redonda e Resende destacam-se pela industrialização do médio Paraíba, o<br />Norte-fluminense pelos efeitos da indústria do petróleo e da agroindústria e Friburgo, região serrana, tem seu perfil voltado para florestas.<br />São as lacunas nessas regiões que pretendemos preencher, saber, através da informatização, que profissionais estamos precisando para cada região.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">E a Feema pretende descentralizar algumas ações, dando poder a estas regionais?</span><br />Sim, pretendemos delegar aos municípios algumas funções, mas sabemos que temos prefeituras de várias categorias, algumas com muitos recursos/estruturas e outras não.<br />A radiografia das prefeituras é muito complicada, falta quadro nas prefeituras, sem funcionários concursados. Não há um bom resultado sem continuidade. Não adianta irmos até a prefeitura, capacitar alguns funcionários, se na próxima mudança de governo eles irão embora. Precisamos de um quadro de concursados, porque em quatro anos não temos como formar uma equipe bem treinada.<br />A idéia é passar para as prefeituras a gestão de licenciamento imobiliário, como prédio de três a quatro andares e casas de praia, na área urbana, que precisará identificar algumas questões como, por exemplo, se a construção está na Baía de Guanabara ou Baía de Sepetiba, qual o corpo receptor, entre outras questões.<br />Mostrarei as leis que devem ser seguidas, os procedimentos, mas eles terão que olhar se está na água, se está avançando sobre a Mata Atlântica, essa pessoa terá uma receita de bolo, mas ela tem que ter mais que uma receita de bolo, ela tem que saber o porquê de estar fazendo aquilo. Isso está dentro de um Sistema Nacional de Meio Ambiente, com um arcabouço legal.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Qual o tempo médio para um licenciamento?</span><br />O tempo de licenciamento depende do que a sociedade vai dizer. O aterro de paciência, por exemplo, tem que ter o tempo de discussão para sociedade.<br />Por isso é preciso uma comissão com Governo Federal, Ministério do Meio Ambiente, Subsecretário, Feema, IEF, ANAMA, APREMERJ para discutir as questões que envolvem, por exemplo, a instalação de um aterro. Não adianta licenciar e a sociedade civil só saber depois da instalação.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Outro destaque dado pela Firjan foi a retomada do Conselho Gestor da Baía de Guanabara...</span><br />Eu retomei o Conselho Gestor e o Luis Paulo Conde está dando continuidade, mas acho que teremos que fazer muitas reuniões para que o conselho ganhe “força”. Precisamos criar uma avaliação ambiental estratégica e avaliação de projetos que não passem só pelo licenciamento. Falta no licenciamento a discussão de políticas dos planos públicos com a sociedade. Atualmente o único lugar onde há essa discussão é na audiência pública de meio ambiente, que hoje conta com a participação de vários representantes da sociedade civil organizada.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Qual a situação do quadro funcional da Feema hoje?</span><br />Temos 700 funcionários efetivos e destes cerca de 300 são técnicos. Além disso temos um laboratório que faz as análises e convênios com algumas ONG’s para fazer o trabalho de gestão compartilhada, mas os trabalhos de licenciamento e fiscalização são específicos do funcionário público.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Linha Direta: www.feema.rj.gov.br</span><br /><br /><span style="font-style: italic; font-weight: bold;"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Matéria originalmente publicada no Jornal do Meio Ambiente - Edição: Maio/2005.</span><br /><br /><a href="http://deisesantosjornalista.blogspot.com/2007/11/curriculum-vitae.html"> <span style="color: rgb(255, 102, 0);"> Veja meu currículo </span></a><br /></span><a href="http://deisesantosjornalista.blogspot.com/2007/11/curriculum-vitae.html"> Veja meu currículo </a>http://www.blogger.com/profile/02248505466830534291noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4848998253469471425.post-32213501697895366342007-12-13T14:54:00.001-08:002007-12-13T14:56:44.178-08:00Amazônia - Contaminação por Mercúrio<div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">Rosalía Arteaga:</span><br /><span style="font-weight: bold; font-style: italic;">“Na Amazônia, para cada quilo de ouro processado, </span><span style="font-weight: bold; font-style: italic;">três a quatro quilos de mercúrio são jogados no meio ambiente.”</span><br /></div><br />Poluição por Mercúrio na Amazônia foi tema de debates promovido pela OTCA ( Organização do Tratado de Cooperação Amazônica) em parceria com o Ministério do Meio Ambiente.<br />O Evento foi Aberto Pela Secretária-Geral da OTCA, Rosalía Arteaga Serrano, o Cônsul da Embaixada dos Estados Unidos, Edmund Atkins, e o representante do MMA, Victor Zular Zveibil.<br />A Secretária-geral da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), Rosalía Arteaga Serrano, esteve no Rio de Janeiro para participar do I Workshop sobre Contaminação por Mercúrio na Bacia Amazônica. O evento aconteceu entre os dias 01 e 03 de dezembro e contou com representantes dos países membros da organização. A reunião foi organizada pelo Ministério do Meio Ambiente do Brasil e a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), com o apoio do Programa Regional do Meio Ambiente do Departamento de Estado dos Estados Unidos e teve por objetivo discutir estratégias regionais para solucionar o problema da poluição por mercúrio, estendendo a temática e a discussão sobre a Amazônia para as outras regiões.<br />Em seu discurso Rosalía Arteaga deixou clara a preocupação com a contaminação por mercúrio da Bacia Amazônica e alertou para o fato de que para cada 1Kg de ouro processado, 3Kg a 4Kg de mercúrio são jogados no meio ambiente, apontando o garimpo como um dos responsáveis pela contaminação. Durante o evento estiveram presentes cerca de oitenta representantes dos países amazônicos. Um representante de cada delegação apresentou a situação atual da contaminação em seu país e depois foram criados grupos de trabalhos para discutir estratégias a fim de reduzir as descargas do mercúrio no Meio Ambiente, Saúde Pública e Programas Sociais na Mitigação do Impacto nas Populações Humanas e Cooperação na Vigilância, Monitoramento e Execução das Leis.<br />Ao final do evento, os representantes dos países membros da OTCA elaboraram um documento com algumas recomendações, tais como: propor aos seus governos, submetidos à coordenação da OTCA, a criação de um Grupo de Trabalho, integrado pelos funcionários de alto nível responsáveis pela regulamentação e gestão ambientalmente adequadas da utilização do mercúrio, que trabalhará na elaboração e proposta de um Plano de Ação para a Cooperação Regional sobre Contaminação por Mercúrio na Bacia Amazônica. Esse grupo de trabalho ficará responsável pelo estabelecimento de linhas de ação para a redução de riscos, incluindo entre outros, as atividades relacionadas a inventários de usos e emissões, efeitos adversos, lugares contaminados, programas de monitoramento e vigilância, fiscalização, programas de capacitação e treinamento (educação e sensibilização sobre os perigos do manejo indiscriminado do mercúrio), desenvolvimento e adoção de tecnologias adequadas, entre outros.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">O Tratado e a OTCA</span><br />O Tratado de Cooperação Amazônica foi assinado em 03 de julho de 1978 por oito países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela, com o objetivo de realizar ações que promovessem o desenvolvimento dos territórios amazônicos, levando em conta a preservação e uso racional dos recursos naturais ali existentes.<br />Após duas décadas, em 2002, foi estabelecida a OTCA (Organização do Tratado de Cooperação Amazônica) e sua Secretaria Permanente, com sede em Brasília. A organização tem por meta atender às demandas sociais da Amazônia, assim como seu desenvolvimento sustentável. Para Rosalía Arteaga, a criação da Secretaria Permanente é uma questão de amadurecimento da organização que antes teve problemas como a falta de continuidade dos projetos, já que a cada dois anos a sede mudava de um país para o outro. Ter a sede da Secretaria Permanente no Brasil é muito mais operacional e conveniente na opinião da secretáriageral, já que a maior parte da Bacia Hidrográfica está no Brasil.<br />O plano estratégico tem relação com quatro eixos mais importantes: Conservação e Uso Sustentável dos Recursos Naturais Renováveis; Gestão do Conhecimento e Intercâmbio Tecnológico; Integração e Competitividade Regional; e Fortalecimento Institucional. Os eixos tomam conta de seis áreas prioritárias: Água; Florestas, Solos e Áreas Naturais Protegidas; Diversidade Biológica, Biotecnologia e Biocomércio; Ordenamento Territorial; Assentamentos Humanos e Assuntos Indígenas; Infra-estrutura Social, Educação e Saúde; e Infraestrutura de Transporte, Energia e Comunicações. Para as quais já vem desenvolvendo e viabilizando projetos.<br />A prioridade para a água é óbvia, já que 20% dos recursos de água doce do planeta estão na Bacia Amazônica. A OTCA já começou a desenvolver alguns projetos nesse sentido, o primeiro deles voltado para a gestão e o uso sustentável da água, além da discussão do tema Contaminação por Mercúrio no I Workshop de Contaminação por Mercúrio na Bacia Amazônica, que aconteceu no Rio de Janeiro.<br />Em relação às florestas, a OTCA já começou um projeto com financiamento da FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação) que tem como base os critérios de sustentabilidade da floresta. O nome do projeto é “Processo de Sustentabilidade de Tarapoto”, porque o projeto foi iniciado na Amazônia Peruana. E, com a cooperação da França, a organização iniciará um projeto voltado para as Áreas Naturais Protegidas.<br />Foi apresentado ao BID um projeto sobre Diversidade Biológica e estão esperando sua aprovação para desenvolvê-lo em oito países. Para a questão de Biotecnologia e Biocomércio, as negociações estão bem avançadas. A OTCA conseguiu assinar um convênio com a UNCTAD (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento) para o Programa Regional de Biocomércio, mas precisa de financiamento para colocá- lo em prática. Para tanto, a organização está em negociação com a Holanda e a ONU.<br />Os projetos sobre Assentamentos Humanos e Assuntos Indígenas serão realizados numa parceria com a Coordenação dos Povos Indígenas da Região Amazônica (COICA).<br />A secretária-geral que assumiu o cargo em maio traçou um panorama positivo de sua administração e disse que tem recebido apoio para desenvolver os projetos, inclusive o apoio da Cooperativa Alemã, com consultores e possibilidades de realizar eventos e seminários.<br />Após seis meses, Rosalía enumera eventos dos quais a OTCA participou e realizou. Entre eles o Seminário de Biocomércio em Belém do no Pará; a 2ª Feira Internacional de Manaus; a Feira de Cuiabá – MT; o Congresso mundial de Bangcoc, no qual a secretária-geral participou de vários fóruns, como o da Importância daÁgua, da Cooperação Internacional e como ela pode operar na Amazônia e o fórum sobre povos indígenas, o direito coletivo dos povos indígenas e como os recursos da biodiversidade e do reconhecimento tradicional beneficiam a comunidade.<br />Além disso, a organização está articulando outras ações como a reativação do Parlamento Amazônico e, para isso assinaram um convênio com a Associação de Universidades dos Países Amazônicos (UNAMAZ).<br />A organização vem trabalhando em conjunto com a Comunidade Andina de Nações (CAN); trocando informações sobre recursos hídricos com a Organização da Bacia do Prata, onde têm um programa similar; estão em contato com a Bacia do Congo, na África Central e trabalham temas de saúde com a Organização Pan-americana de Saúde (OPAS), com a qual pretendem desenvolver um programa de controle epidemiológico das fronteiras e luta contra a malária, mal de chagas e outras doenças próprias da região.<br />A secretária-geral ressaltou que o fortalecimento institucional é fundamental para a organização, já que a mesma é nova.<br />- O objetivo, disse ela, é conceitualizar a OTCA como o único organismo internacional que está atuando na Amazônia e que desenvolverá projetos que têm a ver com a Amazônia e seu desenvolvimento sustentável, pensando sempre que o ser humano é o elemento mais importante do meio ambiente. A organização tenta trazer para o tempo presente, postulados do antigo tratado como a melhoria da qualidade de vida e a luta contra apobreza na região – completou.<br />Com vasta experiência em comunicação, Rosalía Arteaga é jornalista e atuou durante muitos anos na área de comunicação, ela tem o objetivo de formar uma rede de jornalistas ambientais para motivar o aproveitamento dos temas ambientais nos jornais e nos meios de comunicação coletivos, não só quando são notícias negativas. Ela pensa ser necessária a criação e o fortalecimento de uma cultura ambiental, desmistificando o mito de que o jornalismo ambiental é para especialistas. A idéia é democratizar a informação e mudar a redação, que às vezes é técnica demais e não consegue atingir aos leigos.<br />Perguntada sobre os planos para2005, a secretária-geral disse que a organização pretende, alémde colocar em prática alguns projetos, estabelecer vínculos permanentes que permitam um conhecimento mútuo e dessa forma encontrar formas de diálogo com o setor civil da sociedade, ONG’s e fundações.<br /><br />Mais informações: www.otca.info<br /><br /><span style="font-style: italic; font-weight: bold;"><br /><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Matéria originalmente publicada no Jornal do Meio Ambiente - Edição: Dezembro/2004.</span><br /><br /><a href="http://deisesantosjornalista.blogspot.com/2007/11/curriculum-vitae.html"> <span style="color: rgb(255, 102, 0);"> Veja meu currículo </span></a><br /></span><a href="http://deisesantosjornalista.blogspot.com/2007/11/curriculum-vitae.html"> Veja meu currículo </a>http://www.blogger.com/profile/02248505466830534291noreply@blogger.com0